"Alegro-me pelas medalhas, porém, creio que a fasquia agora está muito alta, há mais responsabilidade. Para quem já não joga ou compete regularmente.  É  muito peso", afirmou Eugénio Campos ao JA Online.

O representante angolano competiu pela equipa da Associação Internacional de Xadrez para Deficientes Físicos (IPCA). 

"Tive o honroso convite para fazer parte da mesa, fruto da minha prestação no Campeonato do Mundo da IPCA, em Ashdod, Israel, em 2022 em que participei com o patrocínio da Sanlan Angola Seguros, S.A”.

26 equipas e participantes de 33 países estiveram a competir sob o lema "quebrar barreiras e promover  a igualdade”,  

A Polónia sagrou-se vencedora do torneio e as Filipinas ficaram com o terceiro lugar.

Na última jornada, que decorreu no último sábado, Eugénio Campos empatou com o húngaro Attila Paal-Szucs. 

O Mestre estava esperançoso em levar a medalha de ouro para casa, mas tal não aconteceu por falta de regularidade competições, o que influencia no resultado final.

"Entre aquele que treina 8 horas por dia e compete regularmente e aqueles que não o fazem no mesmo ritmo, tem de haver uma diferença. Por exemplo, sábado, deixei escapar o ouro, numa posição que normalmente ganharia. Isto é problema de regularidade e ter os mecanismos afinados”, justificou.