Mundo

EUA minimizam eventual venda de munições à Rússia

O chefe do Estado-Maior Conjunto das forças norte-americanas considerou, sábado, que a Coreia do Norte pode ter capacidade para aumentar o fornecimento de munições de artilharia à Rússia, mas que isso faria pouca diferença na guerra contra a Ucrânia.

17/09/2023  Última atualização 08H50
© Fotografia por: DR

Na Noruega, onde participa nas reuniões da NATO que começaram ontem e se concentrarão no conflito na Europa, o general Mark Milley disse que a recente reunião na Rússia entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o Presidente russo, Vladimir Putin, provavelmente levará a Coreia do Norte a fornecer munições de artilharia de 152 mm da era soviética a Moscovo.

Se "faria uma diferença enorme? Sou céptico em relação a isso”, referiu Milley, salvaguardando que, sem querer minimizar muito essa possível assistência armamentista, duvida que ela seja "decisiva”.

Os Estados Unidos disseram suspeitar que a Rússia quer comprar armas a Pyongyang para usar na guerra contra a Ucrânia, enquanto a Coreia do Norte quer adquirir tecnologias para os programas nuclear e de mísseis.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, reuniu-se com Kim Jong-un na quarta-feira no cosmódromo de Vostochny, no extremo oriente russo. Washington advertiu Pyongyang de que sofrerá consequências se contribuir para o esforço de guerra da Rússia na Ucrânia. Milley e os outros chefes de Defesa dos países da Aliança Atlântica estão reunidos em Holmenkollen, nos arredores de Oslo, para discutir o apoio à Ucrânia e outras questões de defesa regional.

Da Noruega, Milley parte para a Alemanha, para a reunião mensal do Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia, na terça-feira, grupo liderado pelo secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e que é o principal fórum internacional para angariar apoio militar a Kiev.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Mundo