"O Governo Joe Biden-Kamala Harris tem o prazer de expressar o forte apoio à candidatura de Ngozi Okonjo-Iweala para o cargo de directora-geral da OMC”, declara Washington em comunicado sexta-feira  citado pela France-Press (AFP).

Ngozi Okonjo-Iweala traz "riqueza de conhecimento em economia e diplomacia internacionais” que são reflexos da experiência no Banco Mundial e de dois mandatos enquanto ministra das Finanças da Nigéria. O Governo do anterior presidente  apoiava a candidatura da ministra sul-coreana do Comércio, Yoo Myung-hee, que anunciou, sexta-feira, o abandono da corrida.

 Wa shington disse estar disponível para arrancar com a próxima fase do processo para se "chegar a uma decisão consensual”, enquanto o Executivo de Joe Biden afirmou ainda que está "ansioso para trabalhar” com o nova directora-geral da instituição, de modo a "conseguir a necessária reforma substancial da OMC”.

Ngozi Okonjo-Iweala já obteve amplo apoio de membros como a União Europeia, China, Japão e Austrália para dirigir a OMC, um órgão sediado em Genebra com a finalidade de promover o livre comércio e que está sem um director-geral desde que o brasileiro Roberto Azevêdo deixou o cargo, no final de Agosto, um ano antes do previsto.

A nigeriana passou 25 anos no Banco Mundial como economista de desenvolvimento, chegando ao cargo de directora administrativa, além de ter presidido o Conselho da Gavi Alliance, uma iniciativa da Fundação Bill e Melinda Gates que  distribui vacinas contra o novo coronavírus em todo o mundo.