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As autoridades da Etiópia anunciaram, nesta terça-feira, que vão repatriar cerca de 70 mil dos seus cidadãos que vivem na Arábia Saudita, a partir do início da próxima semana.
O ministro de Estado, Birtukan Ayano, disse que o repatriamento, integrado no terceiro programa desde 2018, terá como alvo "os etíopes que estão numa situação difícil.
De acordo com um despacho do Governo, as despesas de repatriamento incluirão passagens aéreas, detenção temporária em centros de transição em Adis Abeba e algum dinheiro para reiniciar a vida.
A Etiópia acolhe, actualmente, cerca de 917 mil refugiados de países vizinhos, como o Iémen. Dados do Serviço Etíope para Refugiados e Retornados (RSS) também estimam que quatro milhões de etíopes foram deslocados devido aos próprios conflitos e dificuldades ambientais
do país.
A 22 de Março, a RRS e a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) reuniram as partes interessadas em Adis Abeba "com a intenção de chegar a um entendimento sobre o crescente corte de fundos para a operação de refugiados na Etiópia e de se unirem para responder às crises daí decorrentes". Em Março de 2022, Adis Abeba fez um acordo com Riad para repatriar mais de 100 mil dos seus cidadãos.
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