O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social disse, esta quinta-feira, que o ANGOTIC-24 pretende ser um evento de tecnologia africano de referência, combinando o conteúdo inigualável do fórum com exposição, bem como uma oportunidade de networking estruturada.
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A comunidade angolana residente no exterior e os académicos de diferentes áreas do saber em actividade no país dialogaram, segunda-feira, via online e presencialmente, em Luanda, com o Governo, no quadro da auscultação em curso sobre a implementação da “Estratégia de Longo Prazo Angola 2050”.
Se, por um lado, a sessão matinal ficou reservada à conversa "online” com intervenção de cidadãos residentes no exterior (maioritariamente França, Portugal e República Checa), no período da tarde o Ministério da Economia e Planeamento (MEP), que executa a apresentação pública da proposta, reservou o momento para falar com profissionais liberais, docentes universitários, investigadores sociais e de outros ramos do saber académico.
Em ambos os encontros, a tónica dominante dos discursos esteve, por um lado, voltada à necessidade de o Governo empenhar-se para cumprir as premissas que lança para o país com esta estratégia e, por outro, no desafio que representa o envolvimento para o sucesso desta iniciativa.
Houve unanimidade quanto à pertinência do assunto e também sobre a necessidade do Governo ouvir, acolher as ideias de todos os actores da sociedade e, em conjunto, os angolanos realizarem a missão de realizar a "Estratégia de Longo Prazo Angola 2050”.
Durante a auscultação, os académicos mostraram-se optimistas quanto ao cumprimento do programa e justificam-no com as potencialidades do país e pelo facto da implementação eficaz da iniciativa só depender da boa vontade e nível de entrega de todos os angolanos.
O ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, que presidiu ao acto da tarde, reconheceu a existência de um défice de comunicação e que, até agora, muito pouca informação foi passada para a sociedade em relação aos anteriores planos nacionais, não obstante o Conselho de Ministros reunir, de três em três meses, para colher informações do desempenho dos programas.
"Isso vai alterar”, garantiu o ministro, antes de enfatizar que fazer desenvolvimento em Angola não é apenas tarefa do Governo, mas de todos os angolanos, parceiros internacionais e a diáspora para atracção de investimento privado.
Deste modo, Mário Caetano João acredita num cenário mais inclusivo, com a implementação da "ELP Angola 2050”.
O ministro da Economia e Planeamento mostrou-se satisfeito com o nível de intervenção dos académicos, tendo ressaltado que "as críticas desafiam o Executivo a trabalhar mais”.
Fundamentos da Estratégia
Quanto às questões sobre os fundamentos nos quais a "ELP Angola 2050” foi projectada, Mário Caetano João disse que não seria possível a mesma ser feita sem um diagnóstico do país, sustentado nos planos de curto, médio e longo prazos em execução.
De acordo com o ministro, a "ELP Angola 2050” é apenas um documento e quem vai garantir a execução satisfatória são os próprios angolanos, que devem estar à altura do grau de exigências.
Mário Caetano João assumiu que, para se atingirem os objectivos, o Governo pretende, nos próximos 27 anos, investir fortemente na Educação, especificamente no reforço do ensino pré-escolar, para garantir o desenvolvimento humano proporcional ao crescimento económico.
O governante reafirmou ser a preocupação sobre o capital humano estratégica e é montada de tal forma que a aposta na Educação seja o principal canal para minimizar o défice de inclusão ainda existente na sociedade, "porque por mais que se ofereçam empregos, são necessários profissionais que desempenhem as actividades na dimensão do que a economia precisa”.
Por essa razão, para a execução do programa, anunciou Mário Caetano João, o Governo prevê investir, até 2050, perto de um bilião de dólares, em que o maior bolo será repartido nos sectores da Saúde e Educação (que compõem o pilar do capital humano), infra-estruturas (produção, transporte e distribuição de energia eléctrica) e a aposta na diversificação da economia.
Quanto à origem do total a investir, 54 por cento há-de vir do investimento directo estrangeiro, 30 por cento do Orçamento Geral do Estado (OGE), 10 por cento da banca comercial e os restantes seis por cento do investimento directo estrangeiro do sector petrolífero e da renda dos próprios angolanos.
A Estratégia de Longo Prazo Angola 2050 também foi apresentada, ontem, à sociedade civil e académicos da província de Cabinda.
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