O ministro da Cultura, Filipe Zau, considerou, terça-feira, em Luanda, o Jazz como um género musical inclusivo que se renova continuamente pela incorporação de novas estruturas.
Vários artistas nacionais e internacionais actuaram, terça-feira, às 20h, na Baía de Luanda, na abertura do Festival Internacional do Dia do Jazz, organizado pela Bienal de Luanda, o projecto Resiliart Angola e a UNESCO.
Os estilistas e modelos do projecto de Moda Inclusiva, iniciativa do estilista Rui Lopes e amigos continuam a ser marcados pela criatividade e diversidade dos desfiles.
No rescaldo da actividade realizada, sábado, no Palácio de Ferro, por ocasião do Dia da Paz e Reconciliação Nacional, Rui Lopes realçou que os integrantes do projecto, assim como diferentes criadores têm aproveitado o mês em curso para apresentar as suas colecções e produções com trajes contemporâneos e tradicionais ousados.
Rui Lopes referiu que cada modelo de roupas teve a sua particularidade e extravagância. A pensar nas tendências do Verão, disse, foram apresentados vários modelos de roupas brancas por estilistas angolanos e estrangeiros.
Adelino Fernandes "Didi”, Aneth Paulo, Drogmark, 3 J Art Designer, Jofre Cardoso, Ricardo Mussunda, Cordeiro, Cristela Mbemba, Gelson Kinanga, Luzia Mateus, o anfitrião Rui Lopes e a cubana Margarita, residente no país, foram os estilistas que vestiram os modelos.
Ao fazer a retrospectiva da actividade, salientou que os estilistas apresentaram colecções criativas e tendências para todo o ano. O desfile de sábado, garantiu, foi marcado de emoção e os presentes puderam apreciar as maravilhosas criações.
O interlocutor, referiu que o local foi pequeno para albergar o número de pessoas que se deslocaram para apreciar as novas tendências apresentadas pelos estilistas, com desfiles marcados por coreografias que despertavam a curiosidade do público.
O estilista falou do primeiro momento do desfile que arrancou com montagens de coreografias propostas pelos estilistas, cujos modelos estavam vestidos de branco num momento em que se podia ouvir a música de fundo "Angola” da autoria de Matias Damásio.
A moda não foi "ciumenta” e abriu espaço para a música também brilhar durante o desfile de sábado. As duas artes "fundiram-se” quando entraram em palco os cantores Pimentel, Yurih Vellah e Cassilva, jovens que foram aplaudidos pelas actuações.
O Grupo Rui Lopes e Amigos, disse, já começou a preparar-se para o regresso ao Palácio de Ferro, espaço que tem realizado vários projectos. No ano passado o estilista celebrou os 21 anos de carreira e os 48 anos de Independência Nacional.
Rui Lopes tem várias colecções e desfiles, uma das incitativas mais notáveis é o projecto "Moda Inclusiva”, com desenvolvimento de roupas pensadas para levar em conta as necessidades físicas e psicológicas de cada indivíduo. Formado no Zimbabwe, em 2017, foi nomeado como Embaixador da Catedral de Sal em Zipaquira, na Colômbia e neste mesmo ano, recebeu uma medalha de Cavaleiro do Reino da Bélgica.
Telmo Martins dá passos firmes nas passarelas
O modelo Telmo Martins, agenciado pela Hadja Model, foi o rosto de cartaz do evento alusivo ao Dia da Paz. Actual é o Melhor Manequim de África na 9ª edição Sita Salon International du Textile African. Foi um dos destaques no desfile realizado pelo projecto Rui Lopes e Amigos do Palácio de Ferro.
O modelo que é um dos resultados do "Moda Inclusiva” afirmou ao Jornal de Angola que foi um prazer desfilar para estilistas conhecidos do mercado da moda angolana como é o caso do Jofre Cardoso e Adelino Fernandes "Didi”.
Telmo Martins realçou que os criadores da nova geração nos últimos anos têm conseguido apresentar modelos ousados e criativos. Dois deles, reconheceu, tem sido os trabalhos apresentados pelos os estilistas Ricardo Mussunda e António Cordeiro.
O modelo foi o rosto do evento e sentiu-se honrado pela escolha. Este ano, desfilou para o Moda Solidária e foi rosto nas campanhas publicitárias da TV Zimbo, alusivo ao Dia do Pai, bem como da marca de cosméticos "Ébano” da autoria de Fredy Costa.
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