Em Dezembro do ano passado, o Presidente João Lourenço falou com o homólogo da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, sobre a implementação das medidas previstas pelo Roteiro de Luanda, concernentes à pacificação do Leste da RDC.

O Presidente Tshisekedi aproveitou a oportunidade para informar sobre os esforços de coordenação no terreno entre o país hóspede (RDC), a Força da Comunidade Económica da África Oriental e o Mecanismo de Verificação, em conformidade com os entendimentos alcançados na recente Mini-Cimeira de Washington.

Ainda ontem, o Presidente da RDC partiu para a África do Sul para participar na Conferência Internacional de Minas, Mining Indaba 2023, que decorre  sob o lema "Desbloquear o Futuro da Mineração de África”.

Neste evento, pela primeira vez, para além das companhias diamantíferas, Angola está com empresas mineiras não diamantíferas, nomeadamente, a Shining Star Icarus (exploração de cobre), Ozango Minerais (elementos de terras raras no projecto Longonjo), Geosondas (prestadora de serviços para o sector mineiro), HMGranitos (rochas ornamentais) e Minbos (para rocha fosfatada com o objectivo de produzir fertilizantes granulados de fosfatos em Cabinda).

De acordo com o director nacional dos Recursos Minerais, Paulo Tanganha, "a adopção deste novo formato visa demonstrar a implementação da estratégia da diversificação da produção mineira em Angola”.

Hoje, dia de Angola, será realizado um Fórum de Investimento Mineiro, sob coordenação do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, durante o qual o país vai mostrar o potencial mineiro, com destaque para os minerais críticos para a transição energética.

Complementarmente, o ministro tem agendado vários encontros com responsáveis de grandes e médias mineradoras. O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, fará a abertura do Indaba Mining 2023.