Cultura

Escritores angolanos participam na Bienal de Culturas Lusófonas

Os escritores Lopito Feijóo e Sandra Poulson vão participar, neste quinta-feira e sexta-feira, no Centro Cultural Malaposta, em Lisboa, Portugal, na IX Bienal de Culturas Lusófonas, que este ano tem como lema “Ler o mundo, escrever em Liberdade”.

23/05/2023  Última atualização 11H24
Escritor Lopito Feijóo/Autora Sandra Poulson © Fotografia por: DR

No encontro de Escritores Lusófonos, os dois autores angolanos vão dissertar no Painel 3 com uma prelecção sobre "A Liberdade de Expressão em Língua Portuguesa na Diáspora”. Este ano, o mote para os debates, tertúlias, oficinas de escrita criativa, momentos musicais e poéticos, do Festival é "Ler o mundo, escrever em Liberdade”.

Esta edição acolhe ainda a Exposição "Gente de Palavras”, de Daniel Dias, um tributo aos poetas lusófonos, de todas as épocas e quadrantes, em que todos são retratados com os seus próprios versos.

A escritora há vários anos que é convidada para esta Bienal de Culturas Lusófonas, tendo já participado, nas anteriores edições.

Sandra Poulson é natural de Luanda, onde nasceu, no ano de 1962.No princípio da década de oitenta estudou no Instituto Superior de Ciências Educativas em Lisboa, no primeiro curso do Magistério Primário.

Trabalhou em várias empresas em Portugal e em Angola, onde se licenciou em Direito, pela Universidade Católica de Angola. É membro da Ordem dos Advogados de Angola.

É radialista e jornalista por paixão, e advogada de profissão.

Começou a DAR, Distribuição de Amor e Riqueza, logo sentiu o chamamento para ajudar espiritualmente os mais necessitados. Participa em acções de solidariedade social, nomeada-

mente apetrechamento de pequenas bibliotecas em escolas, seminários, hospitais e associações, em municípios longínquos do território angolano.

Está representada em várias antologias e revistas com crónicas e artigos de investigação, sobre costumes e tradição oral angolana, resultado da sua pesquisa de campo.

Escreve por necessidade de comunicar, retratar e difundir os hábitos e costumes da sua terra natal.

De seu nome próprio, João André da Silva Feijó "Lopito Feijóo” nasceu  em Malange em 1963.  Estudou Direito na Universidade Agostinho Neto. Foi Deputado da Assembleia Nacional. É poeta e crítico literário. Ensinou Literatura angolana. Foi Membro fundador da Brigada Jovem da Literatura de Luanda e do Colectivo de Trabalhos Literários (OHANDANJI). É membro da União dos Escritores Angolanos, onde foi Secretário para as Relações Internacionais. Actualmente, é Presidente da Sociedade Angolana de Direito de Autor (SADIA) e dirige a Gazeta de Autores, órgão de divulgação da instituição. É um dos Membros fundadores da Academia Angolana de Letras.

Foi fundador da ALPAS 21 – Academia de Artes, Letras e Ciências do Estado Brasileiro do Rio Grande do Sul, onde ocupa a cadeira número 1 para estrangeiros.

É membro correspondente da Academia Brasileira de Poesia Casa Real de Leoni e membro da International Poetry dos EUA  e da Maison International de la Poesie, sediada em Bruxelas. O seu nome consta da 10ª edição do International Directory of Distinguished Leadership (2004/2005), do American Biographical Institute, bem como no Dicionário de Autores de Literaturas  Africanas de Língua Portuguesa (1997).

Lopito Feijoó prossegue uma série editorial iniciada com "Doutrina” (1987), e que foi continuando em "Lex & Cal Doutrina” (2012), "Andarilho e Doutrinário” (2013), "ReuniVersos Doutrinários” (2015), "Pacatos & Doutrinários Recados” (2017), "Imprescindível Doutrina Contra” (2017), "Doutrinárias Lâminas Doutrinárias” (2018), "Doutrina com Fabulações” (2019) e "Doutrina sem a qual nunca” (2020). Já em 2022, lançou Desejos e "Doutrinárias Marintimidades”.

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