Preocupada com o futuro das crianças, a escritora lembrou que a leitura liberta as mentes para o desenvolvimento, além de promover a aquisição de conhecimentos, porque quando se lê, ocorrem diversas ligações no cérebro que permitem desenvolver o raciocínio.

Amélia da Lomba lamentou o facto de a nova geração estar a ser dominada pelas novas tecnologias e a perder a prática do contacto directo com os livros. "As tecnologias devem servir como suporte para o enriquecimento da cultura geral dos seres humanos sobre as vivências e os principais acontecimentos do mundo”, disse.

Os livros, lembrou, sempre foram os seus principais companheiros desde a infância, o que lhe permitiu adquirir outro nível de conhecimento e amadurecimento. "Quando passei a interagir mais com as outras pessoas, mudou a minha percepção do mundo, porque a literatura tem o dom de comunicar sem sermos interrompidos”.

Amélia da Lomba, poeta e professora, nasceu a 23 de Novembro de 1961, na província de Cabinda. Tem diversos textos publicados em revistas e jornais periódicos.