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A Supremacia Oculta”, de estilo romance, é o título da obra que o escritor Tomé Suende lançou, terça- feira, na cidade de Benguela.
Na obra, o autor aponta a necessidade de se defender a afro-centricidade, de modo que se venha resgatar a grandeza africana, em todas as suas dimensões.
Composta por 201 capítulos e 208 páginas, a sua composição, segundo o autor, baseou-se no encontro provincial de cultura e artes, que decorreu em 2006, em Benguela, onde a tonalidade principal dos debates andou em volta do resgate da africanidade e a defesa dos factos registados antes, durante e depois da colonização europeia.
O mesmo fez saber que, durante as várias conferências em que foi convidado, para abordar temas do género, nas academias, notou haver por parte de cidadãos de diversas franjas da sociedade, principalmente estudantes das instituições de ensino médio e universitário, vontade de conhecer uma África livre e consciente do seu contributo para o conhecimento da humanidade, desde os tempos mais remotos até aos nossos dias.
Perante tal realidade, o autor defende também na obra a massificação dos escritos de Agostinho Neto, nas comunidades, na qualidade de primeiro Presidente de Angola e pela forma como soube, em momentos difíceis expandir a cultura angolana, a nível internacional.
Envolvido por um conjunto de razões de pendor pedagógico, Tomé Suende disse ter-se sentido bastante inspirado e sem medir esforços, tão logo partiu para escrita, tendo em 2021, resultado na feitura da Supremacia Oculta, obra que contou com a editora Alupolo, em São Paulo, Brasil.
Do ponto de vista linguístico e literário, a mesma mereceu a revisão geral de dois grandes professores de grande gabarito, elevada consideração e estima por parte dos amantes da literatura, nomeadamente, Arminda Patissa e Isaac Tchiteculo, que tudo fizeram para que a obra atingisse a qualidade desejada.
Durante o acto de apresentação, o historiador e professor, Armindo Jaime Gomes destacou a "bravura” do autor, pela capacidade intelectual que lhe confere para trazer ao mercado literário um título bastante sugestivo, que vai promover e agregar valores significativos no processo de desenvolvimento da consciência humana dos africanos e dos angolanos em particular.
Na ocasião, a directora do Gabinete Provincial da Cultura de Benguela, Rosa Tchitali, elogiou o autor, visto que a obra surge numa altura em que decorre a jornada Março Mulher, facto que significa um verdadeiro brinde de felicitação para esta franja da sociedade que são as geradoras da vida.
Segundo a responsável, a obra vem dar um passo gigantesco no desenvolvimento da cultura literária, assim como visa a uniformização de factos concretos e outros imaginários de Benguela, facto que vai configurar deste modo, a nação angolana, no patamar mais elevado das nações africanas.
A Supremacia Oculta surge no mercado literário na sua primeira edição com uma tiragem de 1000 exemplares, tendo o acto de lançamento decorrido no Salão Auditório do Instituto Superior Politécnico Maravilha de Benguela.
A cerimonia contou com a sessão de venda ao preço único de seis mil Kwanzas, seguida de assinatura de autógrafos, por parte do autor, na presença de distintas individualidades do governo provincial de Benguela, académicos, deputados a Assembleia Nacional, do círculo provincial de Benguela, escritores, declamadores, familiares, entre vários representantes das organizações da sociedade civil.
O momento contou também com intervenção de trova, cânticos e uma forte exibição de danças tradicionais que são típicas da região de Benguela, de autoria do grupo Bismas das Acácias.
Tomé Suende é graduado em história e pós graduação em administração e gestão escolar, pela Universidade Agostinho Neto e é professor de história no Liceu BG 1062, Massangarala de Benguela (Ex-Puniv). É também consultor independente em matéria de inovação institucional, governação e gestão de Ongs e de círculos de projectos diversos.
Dedica o seu tempo a pesquisas históricas e antropológicas, escrita literária, tendo como sua obra inicial, o romance intitulado, A Morte do Sol, publicado em 2018, em São Paulo, Brasil, pela editora Alupolo. Dedica-se também à produção musical, estudo e a prática de artes marciais africanas e orientais.
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