“Rosa Baila”, “Chikitita”, “Perdão”, dentre outros sucessos que marcam o percurso artístico de Eduardo Paím, serão apresentados amanhã, a partir das 19h30, no concerto comemorativo aos 60 anos natalícios do cantor e produtor.
Os escritores Agostinho Neto e António Jacinto são, hoje, às 10h, homenageados como “Poetas da Liberdade”, no Festival de Música e Poesia, que acontece no auditório do Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa, em Lisboa, Portugal.
Academia Angolana de Letras realizou, quinta-feira, a quarta conferência do ciclo de mês de Março da série “Conversas da Academia à Quinta-feira”, cujo conferencista foi o historiador João Ngola Trindade, que falou sobre a “Problemática da literatura colonial em Angola”, na presença de académicos e investigadores de Angola, Bélgica, Cabo Verde e Portugal.
Sob moderação do escritor Lopito Feijóo, o conferencista considerou critica a ausência de estudos sobre a literatura colonial entre académicos angolanos, diferentemente do que acontece, por exemplo, em Moçambique.
Avançou que esta falta de estudos provoca entre muitos estudiosos, por necessidade teórico - metodológico, a busca de referências entre autores portugueses, brasileiros e moçambicanos, preferencialmente.
Sobre as características da literatura colonial, João Ngola Trindade distinguiu o exotismo estético, que se traduz na atitude deslumbrada e contemplativa do chamado civilizador, que projecta representações dominadas pelo culto dos desconhecidos, tentando contar as reacções do branco dominante perante o meio ambiente do negro subjugado: " Essa literatura pode até ter valor estético, mas converge no ponto de vista ideológico pela adulação do colonizado. É, de facto, abominável a forma como macaqueia o negro subjugado e exalta o colonizador. O grande problema ou um dos grandes problemas que essa literatura apresenta é a linguagem, essencialmente depreciativa , onde o negro é apresentado invariavelmente como bárbaro e não civilizado”.
A questão é que se olha para os hábitos do colonizado segundo o padrão cultural do colonizador.
Referindo-se aos autores muitas vezes citados entre nós quando se discute sobre literatura colonial, o conferencista falou de Tomás Vieira da Cruz e Castro Soromenho: "Falo destes autores, mas existem outros, com mais ou menos qualidade estético - literária”.
João Ngola Trindade, que é autor do livro intitulado "O papel do escritor na sociedade colonial angolano”, ainda discorreu sobre o facto de a literatura colonial não ser reclamada como pertencente a nenhum dos países ligados aos respectivos autores ou referenciados na sua obra, nomeadamente nem o do colono (Portugal), nem do colonizado (Angola): Na historia da Literatura, há um outro elemento controverso - a literatura colonial integra o património cultural Português, mas em Portugal essa literatura é estudada no quadro da história das literaturas africanas; e em Angola, tendemos a exclui-la”.
A próxima "Conversa à Quinta-feira” está agendada para o dia 30 deste mês, a partir das 19h00, sob moderação de António Quino, o crítico literário Joaquim Martinho falará da "Estética da espera na narrativa ficcional angolana contemporânea: o novo mapa do imaginário literário”.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginA exposição fotográfica do artista angolano Pedro Yaba, intitulada "Simbiose" lança luz sobre a importância histórica da indústria mineira na economia nacional afirmou, segunda-feira, o secretário de Estado para Sector dos Recursos Minerais, Jânio Victor.
O músico Vui Vui e o artista plástico Horácio Dá Mesquita felicitaram a elevação dos géneros de dança e música kizomba, assim como a tchianda e os instrumentos musicais marimba e quissange a Património Imaterial Nacional, pelo Ministério da Cultura.
O Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET) e o artista plástico, Pedro Yaba, inauguram, esta segunda-feira, uma exposição fotográfica, intitulada “Simbiose”, no âmbito das Jornadas do Trabalhador Mineiro.
A Academia Angolana de Letras (AAL) procedeu, sábado, no Memorial Dr. António Agostinho Neto, em Luanda, ao lançamento do livro "Letras sobre as Línguas de Angola", que reflecte sobre a questão da língua como factor de desenvolvimento do país.
O embaixador de Angola na Côte D'Ivoire, Domingos Pacheco, reuniu-se, esta sexta-feira, em Luanda, com empresários e instituições angolanas, com os quais abordou questões de cooperação económica e de investimentos.
Dois efectivos da Polícia Nacional foram, quinta-feira, homenageados, pelo Comando Municipal de Pango Aluquém, por terem sido exemplares ao rejeitarem o suborno no exercício das actividades, na província do Bengo.
Vasco Lourenço, um dos capitães de Abril que derrubaram a ditadura salazarista há 50 anos em Portugal, foi hoje recebido em Lisboa pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, na qualidade de Presidente da Associação 25 de Abril.
A responsável pela Secção de Crimes contra o género da Polícia Nacional, Intendente Sarita de Almeida, realizou, quinta-feira, em Juba Central Equatorial State, no Sudão do Sul, um Workshop sobre Direitos Humanos e Protecção Infantil.