Angola participa, de 29 a 31 deste mês, na 24.ª Sessão do Comité Intergovernamental para a Promoção do Retorno dos Bens Culturais aos seus países de origem e ou a Restituição em caso de Apropriação Ilícita.
A União dos Escritores Angolanos (UEA) procede, hoje, às 17h00, na sua sede, em Luanda, ao lançamento da obra “Reencontro de Vozes - Na Pele do Tambor”, uma colectânea de poesia que reúne textos de 30 membros desta agremiação literária.
O escritor e ensaísta António Quino lança, hoje, às 17h00, na União dos Escritores Angolanos (UEA), em Luanda, a mais recente obra literária, intitulada “Herdeiros do Pecado”.
Segundo o escritor, em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, trata-se de um romance que retrata os vícios da sociedade actual. António Quino avançou que a obra traz personagens, cenários e temas que nos apresentam uma certa desarmonia promotora de pecados enquanto desvirtualização de códigos e normas canonicamente aceites como ideais.
"A ideia do pecado, clara nos livros das religiões, é entretanto discutível nas nossas sociedades. O assédio, o despojar dos bens duma viúva, o adultério, as migrações com enormes consequências culturais e outros temas são abordados na obra, sem deixar de lado o humor", revelou.
Sobre o tempo que levou a escrever o romance, disse não saber precisar. Entretanto, frisou que houve um tempo de concepção e outro de maturação literárias.
"O da concepção, talvez tenha começado entre 2013 e 2014. Agora, começou a ganhar corpo em 2019 e a maturar-se durante a época pandémica", partilhou.
Quanto à relação de ruptura ou continuidade temática em relação às obras já lançadas, António Quino admitiu haver uma ligação entre os seus livros, cujos temas visam espicaçar e estimular a reflexão sobre os valores que regem a sociedade.
"Evidentemente, a minha visão e preocupação da actualidade está patente nas abordagens. Se com República do Vírus satirizo o mundo político em concreto, neste procuro desenterrar pecados canonizados como práticas normais entre nós. E mais, ponho no livro a vigilância dos nossos ancestrais que, sem intervir, não devem estar nada a gostar desse nosso comportamento pecaminoso", lamentou o escritor.
Crítico literário, antologista, cronista, contista, romancista e jornalista, António Quino é doutor em Ciências da Literatura pela Universidade do Minho (Braga, Portugal), e mestre em Ensino de Literaturas em Língua Portuguesa pela Universidade Agostinho Neto (Luanda, Angola). É docente no Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda.
É membro da União dos Escritores Angolanos e membro fundador da Academia Angolana de Letras, exercendo actualmente a função de Secretário-Geral.
É autor, dentre outros, dos livros "Duas faces da esperança: Agostinho Neto e António Nobre num estudo comparado (Luanda, 2014)", "República do Vírus", e organizador das antologias: "Conversas de Homens no Conto Angolano”, "Balada de Homens que Sonham" e "António Agostinho Neto: O Caminho das Estrelas”.
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