Economia

Equipa Económica trabalha na Câmara de Comércio Angola-China

Uma equipa de vários ministros do Executivo angolano trabalha hoje, na Câmara de Comércio Angola - China, lideradas pelo chefe da Equipa Económica.

23/09/2023  Última atualização 12H25
© Fotografia por: DR

José de Lima Massano vai reunir-se com empresários chineses, detentores de empresas com investimentos do país asiático, mas de pleno direito angolano.

Para alem das abordagens sobre os investimentos feitos e outros em fase de realização, o ministro de Estado para a Coordenação Económica vai visitar quatro projectos.

Trata-se da Cidade do Século de Angola, do Grupo Niodior; Fábrica de Aço, da Real Mirabilis Comércio Geral; Nova Era Centro Comercial, Grupo African Sunrise Investment e o projecto Orlando Residencial, do Grupo H&S.

Estas quatro empresas e os projectos são parte das firmas de direito angolano com capital chinês, às quais se juntam a Agrisand Comércio Geral e a Sino-Ord Parque Industrial, respectivamente.

No recente Fórum de Negócios Angola - China, realizado, em Julho, o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, pediu mais investimentos do parceiro asiático, com primazia para a produção de alimentos, habitação, indústria transformadora e comércio.

Dados avançados naquele certame estimaram em mais de 400 as empresas chinesas em Angola e um stock de investimentos de mais de 24 mil milhões de dólares. Na área da agricultura, por exemplo, a China tem empresas a explorar fazendas com experimentos bem sucedidos na produção de sorgo vitivinícola, que pernitiu já uma colheita significativa de arroz híbrido de alto rendimento.

O embaixador cessante da China em Angola, Gong Tao, expressou, na ocasião, a vontade do Governo e empresários chineses de reforçarem as trocas e investimentos com o país. É exemplo dessa vontade, adiantou, o facto de, nos últimos anos, além de petróleo, Angola expedir para China café, cerveja, granito e vários outros produtos de origem.

O Fórum de Negócios Angola - China (FONAC) marcou as celebrações dos 40 anos de cooperação e relações bilaterais.

Angola é, actualmente, dos dois maiores parceiros da China em África e, desde 2002, os dois países reforçaram as trocas de missões e acordos de investimentos, tornando-se a China no maior detentor da dívida externa angolana.

O FONAC foi realizado logo a seguir a realização do Fórum de Cooperação China - África (FOCAC), uma plataforma para o diálogo colectivo e um mecanismo eficaz e pragmático no desenvolvimento internacional, além de ser um modelo de cooperação Sul-Sul.

A Câmara de Comércio Angola - China reúne mais de 100 empresas individuais, entre pequenas, médias e grandes empresas chinesas.

Luís Cupenala, o presidente da CCAC, reitera, em diversas ocasiões, sobre o olhar mais profundo que se deve ter para com as empresas chinesas, não só pela sua grandeza em termos de mobilização de capital, criação de empregos e capacidade de revolução tecnológica, mas, sobretudo, por as mesmas empresas servirem de "embaixadoras" desta que é das maiores economias do globo.

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