"Agora, não importa quantas cópias sejam feitas, será possível identificar os autores originais. Muitos angolanos viram suas músicas, por exemplo, repercutirem na voz de outros, em países como o Brasil, Portugal, Moçambique e não receberem nada. Mas isso terminou. Doravante os verdadeiros autores serão reconhecidos", sublinhou. 

O presidente disse, ainda, que esta atribuição é feita no sentido de valorizar a classe, dando, a quem tem os requisitos necessários, a regalia de ser considerado artista, não apenas em Angola mas em qualquer parte do mundo. 

"Esta cerimónia permite aos artistas deixarem de desembolsar dinheiro para tratar a carteira no estrangeiro, com isso, poupamos  o capital e tempo”, referiu, acrescentando ser importante criar condições locais para se aproveitar os benefícios das organizações internacionais, mesmo  estando em Angola.

Pelas mãos do vice-governador para o Sector Político e Social de Luanda, Manuel Gonçalves, a honra da atribuição da primeira carteira contendo o Código Internacional de "artista do  mundo”  coube a Prado Paim, primeiro músico angolano a ganhar um disco de ouro, célebre pela canção "Bartolomeu”. Zeca Moreno e outras entidades entregaram aos demais artistas presentes, representando a música, teatro, pintura e a dança. 

A atribuição do Código Internacional resulta da colaboração entre a Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores (CISAC) e a UNAC, que a representa em Angola e que, por sua vez, faz a distribuição das carteiras.