Sociedade

Ensino Superior aprova Prémio Nacional de Ciências

Flávia Massua

Jornalista

A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação anunciou a implementação, ainda este ano, da primeira edição do Prémio Nacional de Ciência e Inovação (PNCI), como forma de impulsionar a criatividade dos investigadores angolanos

21/05/2024  Última atualização 08H29
Ministra Maria Bragança orienta reunião do Conselho Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação © Fotografia por: Armando Costa | Edições Novembro

Maria do Rosário Bragança disse que a ideia é aumentar a produção científica no país, que conta com perto de 500 investigadores científicos. Com estas iniciativas, referiu, os indicadores de desenvolvimento no sector da ciência, tecnologia e inovação podem iniciar uma nova era.

A ministra pediu, no final da primeira reunião ordinária do Conselho Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), realizada em Luanda, maior empenho dos investigadores angolanos.

A reunião, que acontece todos os anos, trouxe a debate aspectos importantes da proposta de regulamento da avaliação do desempenho dos investigadores científicos, avançou a ministra, acrescentando que o prémio representa uma oportunidade para os investigadores angolanos contribuírem com conhecimentos relevantes no campo da ciência e inovação.

"O encontro serviu, ainda, para anunciar os resultados das visitas de supervisão efectuadas no ano passado em algumas instituições do Ensino Superior e Instituto de Desenvolvimento, na perspetiva de identificarmos os pontos fortes e procurar que sejam cada vez mais fortes”, disse. 

 
Possibilidade

A ministra cogitou, também, a possibilidade de no próximo ano académico não se admitirem novos estudantes nos cursos de Medicina e nas áreas de Ciências de Saúde, nas instituições públicas e privadas, por não apresentarem resultados aceitáveis.

"É uma questão das instituições de ensino superior se organizarem melhor e isso não significa que os respectivos cursos vão encerrar na grelha curricular das universidades”, realçou, acrescentando que, mais do que tudo, há a necessidade de qualificar os profissionais para que tenham condições técnicas para trabalhar.

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