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Energia eléctrica chega à Canhoca em Maio

A comuna da Canhoca, que dista a 36 quilómetros de Ndalatando, província do Cuanza Norte, vai receber, pela primeira vez, a partir de Maio próximo, energia eléctrica da rede pública.

15/03/2021  Última atualização 18H42
© Fotografia por: Nilo Mateus | Canhoca

Esta garantia foi dada pelo governador provincial, Adriano Mendes de Carvalho, numa cerimónia que marcou o início da montagem  de postos de betão, para suporte da linha de transporte de média tensão.

De acordo com dados avançados pela Elecnor, empresa responsável pela execução da obra, a energia pode partir de Cambondo (Golungo-alto) a localidade mais próxima da Canhoca e estão previstas, inicialmente, 600 ligações domiciliares na sede comunal, iluminação das artérias e expansão para a periferia.

A última circunscrição a beneficiar-se de energia eléctrica foi Bolongongo, capital do município, com o mesmo nome, onde em Fevereiro passado foram feitas 700 ligações, das nove mil previstas, bem como iluminação pública.

Depois de Canhoca, as atenções viram-se para Banga e Ngonguembo, as únicas das dez sedes de municipalidades do Cuanza Norte, desprovidas de luz eléctrica.

Segundo o director do Gabinete Provincial de Estatística e Planeamento do Governo, Edenildo Lopes Teixeira, a região tem um plano de expansão da rede eléctrica orçado em 88 milhões e 700 mil euros, financiado pelo Banco de Crédito Agrícola de França.

 

O projecto, avança, contempla 35 mil ligações para residências, em 53 aldeias no Bolongongo, Banga e Ngonguembo bem como as comunas de Dange-ya-Menha e São Pedro da Quilemba (Cambambe) e Kissecula, arredores de Ndalatando (Cazengo).

 

O transporte da energia eléctrica na região abrange 234 quilómetros em linhas de média tensão e 54 em alta, a se executar em dois anos. Paralelamente a esta, a subestação de Ndalatando será ampliada de 20 para 40 Megawatts, com um ramal de 60 Quilowatts até à vila do Golungo-Alto.

 

O programa de electrificação prevê gerar, entre outros benefícios, mais de 300 empregos, dos quais 86 por cento será preenchido com mão-de-obra local.

 

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