O mugir de centenas de bois no espaço destinado à criação de gado bovino, caprino e suíno desperta a atenção dos vários especialistas que tomam contacto, pela primeira vez, com a Fazenda Mumba, designação de uma povoação outrora com um matagal desajeitado e banhado pelo imponente rio Cuvango.
Boa tarde a todos, para a Rainha e para mim, esse encontro com a comunidade nas nossas visitas de Estado é sempre muito emocionante. Estamos muito felizes em poder conhecê-los e cumprimentá-los pessoalmente e queremos muito que vocês compartilhem connosco vossas experiências e histórias em um país que, como vocês sabem, visitamos pela primeira vez.
Chegámos ontem à noite e, neste primeiro dia de programa, já pudemos sentir o interesse, o respeito e a simpatia que a Espanha desperta neste querido país africano.
Não temos dúvidas que o que cada um de vós faz do seu trabalho - da sua vocação religiosa, empresarial, social, cultural ou de cooperação - contribui decisivamente para esta boa imagem do nosso país em Angola e isso se traduz no carinho que recebemos.
Gostaria de referir, em primeiro lugar, a quantos de vós vieram a Angola por solidariedade, para ajudar o próximo: as quase cem religiosas e religiosos, bem como o pequeno grupo de cooperadores que desenvolve o seu trabalho em algumas ONG presentes no país. Vossa tarefa não é fácil e, apesar disso, vocês a executam com admirável dedicação e profissionalismo.
Saúdo também quantos trabalham nas empresas espanholas. Seu comprometimento profissional é fundamental. Ao promoverem os interesses das nossas empresas, contribuem para a promoção das relações económico-comerciais entre Espanha e Angola e para que outras empresas espanholas possam ter oportunidades neste mercado; Vocês também favorecem o desenvolvimento do país que os acolhem. A internacionalização das nossas empresas continua a ser muito necessária e por isso as nossas instituições trabalham para a promover. Os encontros empresariais Angola-Espanha que amanhã realizaremos respondem a este objectivo.
Também quero me dirigir a todas as funcionárias e funcionários públicos da Embaixada.
Sei que os espanhóis e angolanos que trabalham juntos são uma equipa pequena em número, mas muito empenhada no seu trabalho quotidiano de representar a Espanha, cuidar dos vossos compatriotas e promover as relações bilaterais.
Agradecemos o vosso empenho e dedicação. A relação entre Espanha e Angola desde a independência tem sido estreita, e desde muito cedo, Espanha fez um grande esforço de cooperação para o desenvolvimento, sustentado ao longo de 30 anos, em tempos especialmente trágicos para esta Nação. Ao longo de todo este tempo, conseguimos lançar as bases que permitiram uma boa colaboração entre nós. Queremos continuar aprofundando esses laços. E temos a certeza que o governo e o povo angolanos também o querem. Por isso, quero concluir minhas palavras encorajando -os a continuarem fortalecendo esta estreita relação, da qual vocês são uma componente essencial; a melhor expressão da nossa amizade.
A Rainha e eu estamos muito felizes por estarmos convosco esta
tarde em Luanda e agradecemos muito as vossas manifestações de carinho.
Muito obrigado.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO ministro do interior, Eugénio Laborinho, vai presidir de 7 a 10 do corrente mês, na província de Cabinda, a reunião da Defesa, Segurança e Gestão de Fronteiras entre as Repúblicas de Angola e do Congo.
O Governo Provincial de Luanda (GPL) anunciou, esta terça-feira, que vai lançar quarta-feira, 7, o programa de Educação Ambiental nas paragens de Táxi, situadas na Baixa da cidade, soube o JA Online, através de uma nota.
O representante Permanente de Angola junto das Nações Unidas, em Nova Iorque, Francisco da Cruz, recebeu, esta terça-feira, cumprimentos de boas-vindas na reunião do Grupo Africano, realizada no formato virtual, sob presidência da Somália.
Economistas moçambicanos disseram, esta terça-feira, que a decisão do Banco de Moçambique de deixar de comparticipar a factura de importação de combustíveis é sinal de que as suas reservas estão no “limite” e pretende travar o desequilíbrio da balança de pagamentos.
A Comissão Europeia propôs, esta terça-feira, a cooperação com países africanos, como Marrocos, para combater as travessias ilegais nas rotas migratórias do Mediterrâneo Ocidental e do Atlântico, avança a Lusa.