Sociedade

Encontro de concertação em Cabinda aposta no fomento do turismo

Bernardo Capita

O ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, defendeu, em Cabinda, a necessidade de os empresários locais elaborarem projectos sustentáveis para que o sector do turismo seja mais atrativo e capaz de contribuir no crescimento e desenvolvimento económico da província e na empregabilidade.

21/01/2023  Última atualização 09H12
Cabinda tem muitos locais turísticos à espera de investimentos © Fotografia por: DR

O governante, que falava durante um encontro com empresários da classe de Hotelaria e Turismo, disse que o posicionamento geográfico da província de Cabinda constituiu uma grande vantagem para o desenvolvimento sustentável do turismo, do ponto de vista de praia, mar, sol, aventura, ecológico e cultural, desde que haja bons investimentos.

Acrescentou que o potencial turístico e cultural da província apresenta recantos bastante atraentes, que, na sua visão, devem ser publicitados, visando um desenvolvimento qualitativo do turismo, capaz de contribuir na arrecadação de mais receitas.

"É fundamental que os empresários do sector do turismo desenvolvam esta actividade de forma qualitativa, tendo sempre em atenção as potencialidades da província”, disse o ministro Filipe Zau, para quem o turismo, devidamente explorado, é uma autêntica fonte de arrecadação de receitas para o Estado e a criação de mais postos de trabalho.

Para o titular da pasta da Cultura e Turismo, o sucesso de todas essas tarefas passa, necessariamente, pela formação de agentes turísticos e culturais de qualidade, acções por si anunciadas como prioridade do ministério de tutela.

Por sua vez, a governadora da província de Cabinda, Mara Quiosa, considerou a classe empresarial e o ramo de Hotelaria e Turismo importantes para a diversificação da economia do país e para a empregabilidade dos jovens.

Mara Quiosa destacou a necessidade de se associar o turismo à cultura, aproveitando as potencialidades turísticas e culturais da província, para se desenvolver o turismo de forma qualitativa, no interesse de atrair mais turistas nacionais e internacionais.

"Cabinda é uma província bastante potente do ponto de vista cultural e é preciso aproveitarmos ao máximo essa valência para desenvolvermos um turismo de qualidade, de forma a chamar atenção de turistas nacionais e internacionais e contribuir ainda mais na diversificação da economia e na empregabilidade dos jovens”, sublinhou.

O empresário hoteleiro e turístico Miguel da Silva defendeu a necessidade da criação de um roteiro turístico para a província e a redução de 7 para 2 por cento do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), visando o desenvolvimento do sector do turismo.

"É fundamental que se dê atenção especial à criação de um roteiro turístico, para que quem queira vir a Cabinda, antecipadamente, saiba com quem vai falar ou trabalhar e o que vai encontrar”, sublinhou.

Entre as preocupações apresentadas, quarta-feira, por empresários do sector turístico ao ministro da Hotelaria e Turismo destaque para a pouca facilidade de acesso aos créditos bancários, constrangimento que, na óptica da maior parte dos intervenientes, dificulta alavancar o sector na província, que dispõe de 24 pontos turísticos identificados e catalogados, mas que não são utilizados por falta de infra-estruturas básicas.

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