A informação foi avançada pelo presidente da Associação dos Produtores e Agropecuária de Angola, e director executivo da fazenda grãos de Esperança, Wanderley Ribeiro durante o encontro mantido, esta terça-feira, com o consórcio de empresários brasileiros que avaliam as possibilidades de troca de experiências e apoios em tecnologia para a produção de arroz, com destaque para investigação, assistência técnica, gestão e irrigação dos campos.

O responsável garantiu que as três unidades produtoras estão disponíveis em financiamento das acções deste processo e que o governo vai entrar com garantias com a criação de uma estrutura de bancos para o efeito.

Wanderley Ribeiro disse que o projecto do Executivo de dinamização do cultivo do arroz na região com cerca 250 mil hectares de reserva visa reduzir a importação do cereal que gasta anualmente cerca de 350 milhões de dólares com a importação de 600 mil toneladas por ano.

O responsável fez saber que o arroz, a par do milho, soja e o trigo são as culturas que constam da lista de prioridades do Governo.

Wanderley Ribeiro frisou que "há um enorme potencial e oportunidades para cooperar com o Brasil na produção de arroz como a principal cultura que o Governo local aposta forte e daí que é um parceiro estratégico".

Acrescentou que um dos desafios da Associação é converter a região Songo na capital do arroz em Angola e prometeu disponibilizar valores para desenvolver o projecto de produção na região com o apoio do governo