Economia

Empresários projectam bons negócios

Waldina de Lassalete

Jornalista

O administrador da fábrica de ração, Nutripeixe, Júlio Moutinho disse que espera fazer bons contactos com a participação na feira e deseja que mais investidores entrem no mercado da aquicultura para aumentar as vendas.

25/11/2023  Última atualização 17H39
Administrador da Nutripeixe, Júlio Mourinho/, Administrador da Seatang Pesca, Reis Augusto/, e Gestora da Loja do Pescador, Victória da Silva © Fotografia por: Edições Novembro
"Este mercado tem um  futuro promissor principalmente se tivermos apoio do Ministério das Pescas. Enfrentamos muitos desafios com a aquisição de matéria prima, pois a variação dos preços tem sido insustentável", disse o gestor.

Por um lado, Júlio Moutinho disse que nos últimos três meses a empresa teve de aumentar os preços da ração de 18 para 23 mil kwanzas, o saco de 25 quilos para compensar os custos.

Por sua vez, o administrador da Seatang Pesca, Reis  Augusto, empresa que actua no segmento industrial e semi-industrial disse que a sua firma gerou 420 postos de trabalho directos e mais de três mil indirectos, tendo assegurado que o foco do grupo é a captura, processamento, congelação,  conservação e comercialização de pescado.

A empresa tem uma capacidade de captura de seis mil toneladas mês, equivalente a cerca de 45 mil toneladas por ano.

Segundo o responsável o volume das capturas depende muito da época em que o pescado está em alta. Disse que os meses de Setembro , Outubro e Novembro são considerados de maior captura.

Reis Augusto assegurou que a quantidade de  pescado capturado actualmente é satisfatória.

Dentro das suas responsabilidades sociais, disse que, a empresa tem estado a receber estudantes finalistas do Instituto Superior e da Escola de Pescas do Namibe para um período de estágio na instituição.

Assegurou que a esta altura, o grupo tem um total de 35 estagiários  variando anualmente de acordo com as vagas disponíveis.

Loja do Pescador

Há treze anos no mercado, a empresa Loja do Pescador  comercializa todo o tipo de material para pesca artesanal.

Segundo a responsável da empresa, Victória Silva, dos materiais comercializados, apenas as embarcações feitas de madeira são de produção nacional. Assegurou que, por dia são fabricadas três a quatro  embarcações e os insumos de pescas como redes e anzol  são importados.

"As redes por exemplo, variam de 15 a 800 mil kwanzas, dependendo sempre da qualidade e da arte que o pescador vai praticar" disse Victória Silva.

Disse que a pesca é uma boa aposta para quem deseja empreender. E, para quem decide entrar para este negócio pode investir um a  dois milhões de kwanzas, depende do kit que vai encomendar.

Para a responsável, a expectativa da actividade é que se possa ter melhor conhecimento do mercado para compensar os investimentos feitos.

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