O presidente da Federação Empresarial do Japão e Conselheiro Executivo Sénior da Toyota, Jun Karube, disse, sexta-feira, em Luanda, que dezenas de empresas do seu país têm um forte interesse de investir no mercado angolano.
Segundo o líder empresarial, o Japão vai dar toda a tecnologia, recursos humanos e experiência que possui para apoiar a economia angolana, no quadro das prioridades nacionais.
Jun Karube também propôs que Angola abrace o mecanismo de crédito de carbono bilateral, através do qual o Japão pode transferir para o país tecnologia para produção de energias limpas e o reflorestamento.
O responsável afirmou que acordos semelhantes já foram assinados em 28 países, três dos quais em África.
Por seu turno, o ministro do Planeamento garantiu que o país está disponível para receber Investimento Directo Estrangeiro (IDE), sobretudo, nos sectores prioritários, definidos no Plano de Desenvolvimento Nacional, nomeadamente da valorização do capital humano e a promoção da segurança alimentar.
Por isso, Víctor Hugo Guilherme convidou os empresários nipónicos a participarem no processo de redução das importações, investindo em Angola nos segmentos da cadeia de valor agro-alimentar.
Este tema, segundo o ministro, deverá ser desenvolvido junto do Ministério da Agricultura e Florestas e deverá integrar a produção local de fertilizantes, tecnologia agrícola, microcrédito e seguro agrícola para os produtores familiares.
Na audiência foi abordada, também, a necessidade da implementação dos acordos de protecção mútua de investimentos assinados em Agosto de 2023.
Já o embaixador do Japão em Angola, Suzuki Toru, destacou que a visita da delegação empresarial do seu país tem por objectivo dar seguimento às visitas do Presidente da República, João Lourenço, efectuadas ao Japão no quadro da diplomacia económica.
A Federação Empresarial Japonesa é composta por 1.500 empresas que actuam em 150 sectores. Esta instituição também produz estudos de situações de fórum económico do Japão e faz recomendações.
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LoginA Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, pediu, quinta-feira, em Luanda, às instituições financeiras do país a concederem mais crédito às mulheres e aos jovens, para que possam participar de forma activa nos processos de produção e do desenvolvimento das cadeias de valor, no quadro do programa de diversificação da economia nacional.
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