A Companhia Siderúrgica do Cuchi (CSC), na província do Cuando Cubango, prevê plantar até ao final deste ano cerca de dois milhões de mudas de eucaliptos para garantir o aumento de tecido de carvão e, consequentemente, do ferro gusa, revelou o director-geral de produção da empresa.
O Dubai vai começar a construir novos terminais no Aeroporto Internacional Al Maktoum, para convertê-lo no maior do mundo, com capacidade para mais de 260 milhões de passageiros, um projeto avaliado em cerca de 33.000 milhões de dólares.
O Brasil está a trabalhar com Angola na aceleração dos processos de transferência de conhecimentos e tecnologia de modo a contribuir para o desenvolvimento do sector da Agricultura nacional.
Cléber Soares chefia um grupo de empresários daquele país a Angola com o objectivo de avaliar o sistema produtivo nacional, sobretudo nas províncias de Luanda, Malanje e Cuanza-Sul.
Segundo Cléber Soares, que falava no termo da visita à Fazenda Grãos de Esperança, no município de Luquembo, adstrito ao grupo empresarial Bonsae, na província de Malanje, está para breve a realização de encontros de trabalho com o Ministério da Agricultura, AIPEX e com o Fundo Soberano e Desenvolvimento de Angola sobre estas matérias.
O governante brasileiro disse que o projecto já teve início desde a assinatura, no ano passado, do memorando de cooperação entre os dois países no domínio da Agricultura, por altura da última visita que o Presidente do Brasil, Luiz inácio Lula da Silva efectuou a Angola.
Explicou que, em Novembro, esteve a trabalhar em Angola uma equipa de técnicos do Brasil para a selecção de temas importantes para a cooperação técnica no domínio da Agricultura e Pecuária, a par da Empresa Pública do Brasil de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), que de igual modo já esteve em Angola para avaliar o sistema de produção.
Enquanto isso, disse que o Brasil está a preparar o processo de transferência de material genético da referida empresa com uma experiência de 50 anos no mercado brasileiro, bem como também se pensa no envio de técnicos para Angola, para a formação de profissionais do sector agrícola.
Segundo fez saber ainda Cléber Soares, o seu país está a receber pessoal para treinamento no Brasil, não só na Embrapa, como também nas universidades locais e outras instituições.
O Jornal de Angola apurou no local, que para a transferência do material genético de determinadas culturas, casos do milho, soja, arroz, só para citar estas, Angola deve rubricar o acordo internacional sobre a protecção do cultivo de vegetais.
A Embrapa, prosseguiu o secretário Executivo-Adjunto do Ministério da Agricultura do Brasil, contribuíu bastante para que aquele país fosse uma potência a nível da Agricultura.
A missão do grupo de empresários do governo brasileiro, que está em Angola desde a semana passada, tem, igualmente, o objectivo de avaliar os sistemas de produção, trocas de experiências e apoio na transferência de conhecimentos e tecnologia.
A mesma foi integrada por 14 elementos dentre os quais, o PCA da Embrapa, do assessor para a cooperação internacional, que é o adido agrícola da Embaixada do Brasil em Angola, e mais outros dez empresários de diversos ramos da agricultura e pecuária brasileira, desde produtores, fornecedores de fertilizantes, sementes e insumos, de empresários de indústrias, que fabricam equipamentos para abate de animais e de processamento da produção agrícola.
Indicadores são animadores
Durante a estada em Malanje, o consórcio de empresários do Brasil visitou empresas agro-pecuárias em Cacuso voltadas à produção de cereais e da cana-de-açúcar, bem como as unidades agro-pecuárias na região Songo, mais concretamente em Luquembo. Trata-se das fazendas Grãos de Esperança, Planeta Verde e Marsiris, com cerca de 28 mil hectares de arroz, a operar desde 2018.
Nestes operadores, receberam garantias, de que a região tem um futuro promissor podendo transformar-se num grande celeiro na produção de arroz em Angola e atender a demanda do mercado nacional que importa anualmente 600 mil toneladas de arroz com custos a rondar aos 300 milhões de dólares. Localizado a 258 quilómetros a Sul da cidade de Malanje, a região de Songo conta com uma reserva fundiária de 250 mil hectares destinados ao cultivo de arroz.
O Executivo está apostado, fortemente, no processo de dinamização da cultura de arroz no país, em particular no Luquembo, a par das culturas de soja, milho e trigo noutras regiões do território nacional, com objectivo de reduzir as importações destes produtos e contribuir para a auto-segurança alimentar dos angolanos.
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