Economia

Empresários aprovam mais de 300 medidas junto do Governo

O Grupo Técnico Empresarial aprovou, nos últimos anos, 369 acções, como resultado do processo de negociações que desenvolveu junto do Governo, para concertar posições e seguir o foco das empresas nacionais de geração e preservação de milhares de postos de trabalho e da competitividade da economia.

20/02/2021  Última atualização 10H30
© Fotografia por: DR
Conforme o empresário Carlos Cunha, que lidera o grupo, a Associação das Indústrias de Bebidas de Angola (AIBA) foi dos que mais iniciativas engajou e tal se justifica pelo facto de ser, a seguir ao Sector de Petróleos, o que mais contribui com impostos e geração de emprego na estrutura económica do país.

Ao falar na noite de quinta-feira, em Luanda, na cerimónia em que foi eleito Personalidade do Ano pela AIBA, Carlos Cunha reconheceu o contributo dos empresários para que hoje exista mais nacional e menos Importações.
Na mesma cerimónia, foram também distinguidos a Administração Geral Tributária (AGT), como a instituição pública do ano e a empresa National Distiller, como a associada do Ano.


Latas exportadas para os EUA

Na sua intervenção, o presidente da Associação das Indústrias de Bebidas de Angola (AIBA), Manuel Sumbula, anunciou estar em vista o início de exportações de latas para o mercado dos Estados Unidos, um processo liderado pela Nampak.
A par disso, Manuel Sumbula apontou que 750 milhões de dólares norte-americanos estão previstos como receitas do sector de bebidas, nos próximos cinco anos, resultante das exportações para o resto do mundo.

Para a concretização desse desafio, disse, a AIBA está a trabalhar na elaboração de um projecto sustentável de exportação, visando levar as marcas das bebidas angolanas no exterior do país, mormente para a região Austral de África.
Sobre a actual facturação, o gestor apontou uma produção a volta de 1,2 mil milhões de litros/ano, gerando uma receita de mais de 450 mil milhões de kwanzas.

Os 44 associados da AIBA geraram, até ao momento, 14 mil empregos directos e 45 mil indirectos. Todavia, segundo dados de Manuel Sumbula, por força da crise nos dois últimos anos, perderam-se pelo menos 6 mil empregos, situação agravada pela Covid-19.
Em termos de investimentos, as empresas aplicaram, nos últimos tempos, mil milhões de dólares norte-americanos, na construção, ampliação e apetrechamento de unidades fabris.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Economia