O afrojazz com condimentos angolanos esteve em evidência na noite de sábado, no Palácio de Ferro, em Luanda, marcado em “Elumgulo”, no dueto entre Luwawa e Gabriel Tchiema. O espectáculo de encontros entre duas línguas: o umbundu e cokwe.
Para a combinação híbrida entre o tchissossi, lundongo, chianda, makoko e miting as harmonias do jazz e as batidas pop do funk, Luwawa recorreu a Banda G, de Gabriel Tchiema. Nesta formação com muita consistência encontramos Figol Zola "Bebucho”, como percussionista, Adriano, na bateria, Estrela, no piano, Tany Kussumba, no saxofone, Teodoro, na guitarra, e Ziny, corista, artistas que juntaram-se à Luwawa no canto e baixo, instrumento de dedicação do anfitrião da noite.
Luwawa considerou o concerto positivo e anunciou que apresentará temas do seu reportório no Jazz In de Adriano Guimarães. O artista disse ser gratificante cantar e mostrar os seus dotes como baixista para uma plateia que gosta de apreciar fusões musicais como a que ele e Gabriel Tchiema apresentam.
Luwawa disse que desde o lançamento do disco a 30 de Setembro do ano passado tem como meta levar este concerto a vários palcos nacionais, para completar o roteiro do Memorial Dr. António Agostinho Neto, Atelier do Peixe, Prova de Art Miramar, programas televisivos e radiofónicos para que a sua obra seja conhecida.
Composições como: "Tchindele”, "Pakisi”, "tchissola” e outras do álbum "Liseya” foram apresentadas pela primeira vez para a maioria dos espectadores. O espectáculo teve a linha condutora o disco que marca a estreia de Luwawa no mercado discográfico "Liseya”, com introdução de temas do cancioneiro nacional e, claro, alguns sucessos do convidado Gabriel Tchiema, que conquistaram a assistência que fizeram coro.
Uma nota é a pouca presença de público nestas actividades do Palácio de Ferro que agora os concertos deixaram de ser gratuitos. A organização tem as receitas para a manutenção e para suportar alguns custos de produção.
No sábado anterior, o Palácio de Ferro acolheu as cantoras Dina Santos, Clara Monteiro e Isidora Campo, e no seguimento da programação acontece o "Especial 21 Anos de Paz". Estão agendados dois concertos uma parceria da Onart e Atelier Leucengonomo, o primeiro no dia 3 de Abril, denominado "Entre Rosas”, com as sopranos Melvi Lumbungululo, Tina Bunga e Melvina Afonso, convidados pela Camerata Langidila. No dia seguinte, a CNOPERA apresenta o "Njango da Opera”.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginNo dia 25 de Maio de 1963, há 60 anos, o Imperador da Etiópia, Haile Selassie, era proclamado, em Addis Abeba, o primeiro presidente da Organização de Unidade Africana-OUA, criada nesse dia, cargo que exerceu até 17 de Julho de 1964.
O romance "A Mãe" do conceituado escritor angolano, Manuel Rui Monteiro será apresentado, terça-feira, na União dos Escritores Angolanos, a partir das 17h30, segundo uma nota enviada, hoje, ao JA Online.
As assembleias de voto abriram, este domingo, às 08h00 (06h00 em Luanda) na Turquia para uma inédita segunda volta das presidenciais, entre o Presidente, Recep Tayyip Erdogan e o opositor Kemal Kiliçdaroglu.
Mais de 13 mil e 500 pessoas visitaram a 12ª edição da Feira Internacional de Benguela (FIB) - 2023,que decorreu de 24 a 27 de Maio, no estádio Nacional de Ombaka, arredores da cidade das Acácias Rubras.
O jornalista Bernardo Capita, da Edições Novembro, em Cabinda, venceu, este sábado, o Prémio Provincial de Jornalismo na categoria de imprensa, pela relevância da reportagem sobre o “Casamento tradicional”, publicada no jornal regional Nkanda, o que lhe permitiu embolsar um milhão e quinhentos mil kwanzas (1.500.000,00 Kzs).
A então Vila Amélia, hoje Cidade de Cabinda, que a 28 de Maio do longínquo ano de 1956, por Portaria exarada pela antiga Administração Colonial Portuguesa, ascendeu à categoria de cidade e, do ponto de vista do seu crescimento social, de lá para cá evoluiu substancialmente, quer ao nível das infra-estruturas, como dos serviços e em termos demográficos.