De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Elisal, Gonçalves Imperial, vão ser instalados, na primeira fase, cerca de 80 ecopontos.

"O principal objectivo é incentivar a recolha selectiva, proporcionando melhores condições para os catadores que fazem reaproveitamento dos resíduos para fins comerciais”, explicou. Gonçalves Imperial enalteceu a iniciativa da associação e manifestou o compromisso da empresa em apoiar projectos do género, pois o bem-estar é uma preocupação contínua da Elisal.

Os ecopontos são espaços adequados para o descarte correcto de pequenas proporções de entulho, restos de poda, móveis e estofados velhos, além de óleo de cozinha, papelão, plástico, vidro e metais. O presidente da Associação Nação Verde, Nuno Cruz, deu a conhecer que estão a ser formados mais de 30 activistas, a fim de trabalharem no processo de sensibilização da população. O ambientalista assegurou que o memorando tem a duração de um ano renovável, dando-se prioridade à sensibilização da população sobre a importância da selecção dos resíduos.

"Nosso compromisso é preservar o ambiente e combater a poluição plástica nos oceanos, agimos sempre com integridade e ética em todas as nossas actividades”, sublinhou o ambientalista, acrescentando que a missão da associação que dirige é ajudar a criar um mundo sustentável, equilibrado para as gerações futuras, com uma sociedade que valorize a natureza e respeite os limites do planeta. A Associação Nação Verde foi fundada em 2017, por iniciativa de um grupo de jovens angolanos, com o objetivo de promover acções de sustentabilidade ambiental nas comunidades.

Os ecopontos foram criados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, em 2002. São centros de recolhimento de entulho e sobras de material.