Os funcionários e colaboradores da Edições Novembro participaram, esta quarta-feira, numa palestra sobre prevenção do suicídio no ambiente de trabalho com a psicóloga clínica Alice Conga, no âmbito das celebrações do Setembro Amarelo.
Alice Conga começou por explicar que "o Setembro Amarelo é o mês dedicado à prevenção e consciencialização contra o suicídio, uma vez que a cada 40 segundos uma pessoa tira a sua própria vida.
Na ocasião, a psicóloga frisou que todos estamos susceptíveis ao suicídio e que este não escolhe grupos ou classes, qualquer pessoa pode viver essa má experiência, por se tratar de um acto de desespero e impulsividade.
Alice Conga afirmou, igualmente, que em muitas empresas os funcionários acabam por cometer suicídio pelas más condições de trabalho, o ambiente em que se encontra e o assédio moral que normalmente é impulsionado pelos superiores hierárquicos para com os trabalhadores.
"A organização do trabalho pode apresentar-se como factor de fragilização mental dos indivíduos, o que torna as organizações como parte responsável pela Saúde Mental de seus integrantes", considerou, acrescentando que este facto pode desencadear ao que em psicologia chamam de "Burn out ou Síndrome do Esgotamento Profissional que é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, stress e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade".
A síndrome é comum em profissionais que actuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes. Ela é uma das consequências do actual ritmo de trabalho no mercado, que é marcado por tensão emocional, acúmulo excessivo de stress.
Profissões como Educação, jornalismo, área de Saúde, Banca, Recursos Humanos e outras que envolvem contacto directo com o públicos são apontadas como as que mais registam esgotamento e consequentemente suicídio por parte dos funcionários.
A especialista apontou o diálogo como um dos principais meios de prevenção e controle dos sinais de um potencial suicida.
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