Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, Eddy Tussa disse que o CD "Príncipe do Semba” serve para mostrar o trabalho que tem desenvolvido ao longo desses anos.

O disco, explicou, comporta 15 faixas musicais e conta com a participação especial da corista Madrelena. O músico frisou que "Madrelena é uma colega com muito potencial e que precisa de ser conhecida pelos angolanos”.

O artista, que conquistou espaço no music hall angolano interpretando clássicos da música popular das décadas de 70 e 80, realçou que o disco significa a continuidade da preservação do semba e a recuperação das raízes culturais do país.

"Devemos continuar a trabalhar para manter este estilo musical, porque a preservação dos nossos valores culturais é uma missão muito séria. Temos que manter vivo o cancioneiro nacional como forma de valorização da matriz cultural angolana”, defendeu.

Defensor das línguas nacionais

Eddy tussa é um defensor da utilização das línguas nacionais nas músicas, principalmente no estilo semba, como forma de continuar a preservar e valorizar esta manifestação cultural nacional.

De nome Conceição Bartolomeu António, mais conhecido nas lides artísticas por Eddy Tussa, o cantor começou a sua carreira como rapper, tendo integrado os Warrant-B, com o qual gravou a primeira obra discográfica do grupo intitulada "Batalha”.

Em 2009, começou uma carreira a solo, tendo no mercado os discos "Izenu nu Tale”, "Grandes Mundos” e "Kassembele”, encontrando-se este último entre alguns sucessos musicais como "Vou ficar Fininho”, "Muimbu Uami”, "Retrato” e "Amor Mwangolê”.