O artista teve o acompanhamento do grupo tradicional Semba Muxima e da sua banda, integrada por Lito Graça (bateria), Mestre Benjamim (baixo), Cláudio (solo), Yark Spin (ritmo), Miqueias Ramiro (teclados) e Lolito( dikanza), que executaram do reportório as conhecidas "Vou Ficar Fininho”, "Amor a Mwangolê”, "Se Apoderou”, "Margarida” e mais canções que marcam a carreira do artista.

Em declarações ao Jornal de Angola, Eddy Tussa fez um balanço positivo da sessão de vendas do lançamento do disco, realizada a 4 de Abril. "Conseguimos vender as cópias que levamos à Praça da Independência”, sublinhou.

"Príncipe do Semba” tem 15 faixas musicais, entre as quais as já conhecidas "Marcela”, "Bessangan”, "Para te Agradar” e "Fala Comigo”. Tem ainda "Samba Monami”, de Robertinho, e recorda Mamukeno em "Rei do Palhetinho” e "Idimakaji”.

Eddy Tussa recorreu a composições de Punidor, Tony do Fumo, Guilhermino, Kenny Buss e Chilola de Almeida, e aposta no estilo semba, mas tem também kizomba, zouk e rumba. O disco tem as participações de Madrilena e Mago de Sousa em "Atributos” e "Fala Comigo”.

Conceição Bartolomeu António, artisticamente Eddy Tussa, surgiu no panorama musical como integrante do grupo Warrant B, ao lado de Kenny Bus, Meyv e Papetchulo. Com o grupo gravou "Batalha”, em 1999, "Perfil Adequado”, 2003, e "Preço da fama”, em 2007.

Em 2009, parte para uma carreira a solo, mudando radicalmente o estilo musical do rap para o semba. Desta fase tem no mercado os discos "Izenu nu tale”, "Grandes mundos” e "Kassembele”. Fruto da entrega pela promoção da música angolana, no dia 2 de Maio de 2021 foi coroado como príncipe do semba pelo então ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato.