Os Estados Unidos podem disponibilizar 3,5 milhões de dólares para Angola aprimorar e modernizar infra-estruturas e a gestão de políticas públicas. A informação foi avançada ontem pela directora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power, durante uma visita ao Porto do Lobito, na província de Benguela.
A administradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) visitou, ontem, antes de viajar para o município do Lobito, a cidade de Benguela. Aqui, Samantha Power enfatizou que os programas estruturantes em andamento no Corredor do Lobito e na Agricultura terão um impacto significativo, retirando milhares de pessoas da fome e da pobreza. Power destacou o lançamento da expansão de cinco milhões de dólares do projecto Mulheres na Agricultura Angolana (WAF) da USAID, que beneficiará as províncias de Benguela, Huambo e Bié. Além de auxiliar Angola, Power ressaltou que essas iniciativas ajudarão a combater a pobreza em diversas famílias ao redor do mundo.
A economia dos Estados Unidos caminha, provavelmente, para um “pouso forçado”, com as recentes crises bancárias a fazerem aumentar de forma significativa as hipóteses de uma recessão, segundo alertaram, quarta-feira, analistas do banco norte-americano JPMorgan.
"A Fed (reserva Federal, banco central dos Estados Unidos) provavelmente já passou do ponto sem retorno. Um ‘pouso suave’ agora parece improvável, com o avião em parafuso (falta de confiança do mercado) e os motores prestes a desligar (empréstimos bancários)”, disseram os estrategistas, dando como exemplo as perturbações decorrentes da falência do Silicon Valley Bank (SVB).
"Mesmo que os bancos centrais contenham com sucesso o contágio, as condições de crédito parecem destinadas a apertar mais rapidamente por causa da pressão dos mercados e reguladores”, apontou a nota do JPMorgan. Os investidores esperam que a Fed evite pressionar mais o sistema financeiro, aliviando os esforços de aperto para controlar a inflação, que permanece alta: diversos analistas esperam que a Fed adie outro aumento de juros esta semana.
No entanto, os sinais de alerta para os investidores estão presentes, informou a JPMorgan, uma vez que a Fed pode voltar a aumentar as taxas de juro de forma mais agressiva depois da diminuição da volatilidade causada pela crise bancária.
Mais falências
Mais 50 bancos dos Estados Unidos podem ir à falência antes de as autoridades àquele país resolverem o problema estrutural, disse o ex-vice-presidente da corporação de serviços financeiros Lehman Brothers, Lawrence McDonald, ontem citado pela imprensa internacional.
"Mais 50 bancos podem colapsar antes deles resolverem o problema estrutural. É provável que os políticos sejam forçados, de alguma forma, a introduzir uma maior retenção de depósitos significativamente maiores que 250 mil dólares”, disse Lawrence McDonald.
Acrescentou que as autoridades dos Estados Unidos terão de aumentar as garantias sobre os depósitos em comparação com as existentes, observando que o risco de uma recessão é iminente e que, nos próximos meses, deve-se esperar um declínio acentuado na actividade económica e no produto interno bruto (PIB) norte-americano.
"A probabilidade de uma recessão agora, na minha opinião, é incontestável”, afirmou ao analisar a falência do Silicon Valley Bank (SVB) no início deste mês e sobre o risco do surgimento de uma nova crise financeira nos Estados Unidos. "Daqui a um mês ou dois, é típico [que ocorra] um declínio acentuado na actividade económica, PIB e emprego, com a redução da oferta de trabalho a aumentar drasticamente”, disse.
"Está a ocorrer uma perda de confiança no sistema por parte dos investidores que estão a ter perdas devido após bancos dos Estados Unidos da Europa”, adiantou, estimando que o Governo norte-americano vai precisar de pelo menos dois biliões de dólares para estabilizar o sistema bancário do país.
A 10 de Março, os reguladores estaduais da Califórnia encerram o SVB, no que representou a maior quebra de um banco desde a crise financeira de 2008.
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