O ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, cumpriu, entre os dias 25 e 28 do mês um curso, na República da Sérvia, uma visita de trabalho enquadrada no reforço da cooperação militar partilhada pelos dois países.
A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, reiterou, sábado, em Luanda, o compromisso do partido na criação de políticas para a melhoria das condições de vida dos angolanos, assim como realizar os seus anseios e aspirações.
Josefa Sacko, comissária da União Africana (UA), defendeu hoje, em Windhoek (Namíbia), que a estratégia da Economia Azul deve funcionar em complementaridade com o Plano de Acção de Recuperação Verde que a organização continental lançou em Julho de 2021, para reconciliar a recuperação económica pós-Covid-19 e a sustentabilidade ambiental através da natureza oceânica.
Esta posição foi tomada durante o workshop sobre o Desenvolvimento do Plano Quinquenal da Adopção da Estratégia da Economia Azul, considerando que é um marco para a realização da "África que se Quer”, conforme contido na Agenda 2063.
"O conceito de Economia Azul abrange uma gama de actividades em sectores estabelecidos, como Pescas e Alimentos Azuis, Turismo, Transporte Marítimo e Transporte Marítimo, bem como emergentes e sectores da quarta revolução industrial (4IR), como Biotecnologia Marinha, Robótica, Finanças do Carbono Azul e Energia Renovável Marinha e Aquática”, frisou Josefa Sacko.
Acrescentou que dois terços de África são Estados costeiros e insulares, com jurisdição sobre 13 milhões de quilómetros quadrados de território marinho, incluindo, aproximadamente 6,5 milhões quilómetros quadrados de plataforma continental.
Como se isso não bastasse, realçou, 65% do continente africano é coberto por uma rede de rios, lagos, aquíferos e outras fontes de água doce. "A Economia Azul busca proteger esses frágeis recursos aquáticos, ao mesmo tempo avança na sustentabilidade do desenvolvimento dos sectores que dependem deles”, assegurou.
No entanto, reconheceu que o continente não pode se beneficiar, totalmente, de seus recursos marinhos e aquáticos, pois estes são ameaçados por múltiplas fontes antropogênicas, mudanças climáticas, perda de biodiversidade, poluição da fonte ao mar, bem como riscos à segurança, pirataria, ilícitos de comércio, entre outros.
"Nossa capacidade de enfrentá-los, bem como de optimizar significativamente os diversos sectores da Economia Azul, é prejudicada pela falta de dados, fracos quadros institucionais e coordenação, e ainda existe uma grave lacuna de competências e falta de recursos financeiros”, desabafou a comissária.
Lembrou que a África se viu a lutar para ter acesso às vacinas vitais, quando, na verdade, tem a capacidade de produzi-la. Além disso, realçou, tem todos os ingredientes para estabelecer um sector de Biotecnologia e muitas soluções farmacêuticas que podem ser encontradas nos mares e oceanos.
Para isso, Josefa Sacko disse que a pandemia da Covid-19 tornou urgente dar a devida atenção às mulheres, jovens, indígenas e comunidades vulneráveis para garantir uma Economia Azul, socialmente, inclusiva, enquanto continente mais jovem do mundo.
"Nossos jovens estão mais uma vez às voltas com uma crise económica que reduziu severamente a esperança de oportunidades económicas”, lamentou, defendendo que chegou a hora de se encontrar soluções urgentes e inovadoras para a criação de empregos, apesar da crise económica.
"A terrível situação de nossa juventude torna-a susceptível às drogas e à radicalização, que representam uma ameaça à civilização”, queixou-se, concluindo que o sector privado deve estar alinhado para levar avante a estratégia da economia azul e desbloquear o potencial do investimento em vários projectos.Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginA Chancelaria de Defesa da Missão Permanente de Angola junto da ONU em Nova Iorque, representou o país na reunião do Grupo Técnico dos Meios Pertencentes aos Contingentes-COEWG 2023, que decorreu na sede da ONU, de 16 a 27 de Janeiro.
O ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, manteve na cidade de Belgrado, na Sérvia, um encontro com o vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa sérvio, Milos Vucević, onde foi abordado o desenvolvimento das relações de cooperação a nível da Defesa entre os dois países.
Uma mensagem do Chefe de Estado, João Lourenço, dirigida ao homólogo sérvio, Aleksandar Vucic, foi entregue, em Belgrado, ao vice primeiro-ministro para a Área da Política Externa, de Segurança e ministro dos Negócios Estrangeiros da Sérvia, Ivica Davić, pelo ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado.
O ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, cumpriu, entre os dias 25 e 28 do mês um curso, na República da Sérvia, uma visita de trabalho enquadrada no reforço da cooperação militar partilhada pelos dois países.
O país necessita de apostar urgentemente na criação de uma indústria farmacêutica, para reduzir, em grande medida, a importação de medicamentos, defendeu, este sábado, em Luanda, o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos de Angola (OFA).
A província de Luanda lidera a lista das cidades com maior casos de lepra, em todo o país.
A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, reiterou, sábado, em Luanda, o compromisso do partido na criação de políticas para a melhoria das condições de vida dos angolanos, assim como realizar os seus anseios e aspirações.
O Centro de Controlo e Missão de Satélites da Funda (CCM), inaugurado, esta sexta-feira, pelo Presidente da República, João Lourenço, tem a capacidade para operar três satélites em simultâneo, e é uma das infra-estruturas mais bem equipadas da Região Austral.
Angola comercializou, no ano passado, 9,19 milhões de quilates, que corresponde a uma receita bruta avaliada em 1,96 mil milhões de dólares, anunciou, esta sexta-feira, em Luanda, o director do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.