Pelo menos 11 pessoas foram mortas, no sábado, num duplo ataque nos arredores da cidade de Beni, no Nordeste da República Democrática do Congo (RDC), atribuído ao grupo rebelde Forças Democráticas Aliadas (ADF), informaram, ontem, fontes administrativas locais.
Este funcionário falou com a agência de notícias France-Presse (AFP) e, tal como outras pessoas entrevistadas, atribuiu o ataque ao ADF, grupo armado que opera no Uganda e na RDC e que tem ligações ao Estado Islâmico. "Depois de as forças do ADF terem matado em Matembo, vieram ter connosco em Sayo e, após a sua passagem, lamentamos a morte de cinco pessoas", explicou Kambale, responsável local em Sayo.
O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico, que reconhece o ADF como sua filial na África Central. "Condenamos esta incursão e apelamos ao nosso exército para que redobre os seus esforços para bloquear o caminho destes inimigos da paz", declarou Germain Kathemika, responsável da sociedade civil em Matembo. Germain Kathemika disse que "há mais de três semanas que a população alerta as autoridades sobre a presença inimiga na zona, mas até então não houve qualquer intervenção".
O grupo rebelde ADF foi criado em meados da década de 1990 no Leste da RDC, onde matou milhares de civis. No final de 2021, os exércitos do Uganda e da RDC lançaram uma operação militar conjunta contra o ADF, designada de "Shujaa", sem ter conseguido, até agora, pôr fim aos seus abusos.
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