A informação é do Nuno Gomes, vice-presidente para a vela da Federação Angolana dos Desportos Náuticos (FADN).
"Há equipamentos que ainda estão por chegar, pois dependem dos pagamentos a serem feitos pelo Comité Olímpico Angolano (COA), como peças de barco”, disse.

Os fatos servem para proteger os atletas do frio, vento e respingos. Os angolanos têm como objectivo "obter a melhor classificação entre os africanos, e constar entre os dois terços da classificação final da frota”. A preparação da dupla começa hoje na Baía de Luanda com apoio do Clube Naval.

"A embarcação 470 olímpica já está disponível, assim como o barco do treinador com manutenções e combustível, bem como algum equipamento disponibilizado pelo Clube Naval, de forma temporária, até à chegada dos definitivos adquiridos já pelo COA”, realçou.
Para orientar a dupla olímpica a tempo inteiro, a FADEN contratou Manuel Lelo desde o princípio de 2020. Para trabalhar a resistência, decorrem negociações para a contratação de um preparador físico.
"Essa escolha foi feita ainda no início de 2020, apoiado em critérios de experiências olímpicas, formação, disponibilidade e também ouvindo os atletas”, justificou.

Nuno Gomes revelou que a FADEN conseguiu o patrocínio da NCR para apoiar a alimentação complementar diária, em período de treinos, para os atletas e o treinador, as deslocações para os treinos dos mesmos e todo o apoio logístico a prestar pela Federação e pelo Cube Naval de Luanda (coordenação da participação, sala de arquivo de equipamento e materiais de treino).

Os velejadores afectos ao Clube Naval de Luanda estiveram na última edição dos Jogos Olímpicos do Rio (Brasil'2016) e carimbaram a qualificação para Tóquio'2020, ao vencerem a última regata do Africano com três pontos, somando 16 Net (pontuação), e deixaram na segunda posição a dupla Francisco Artur e Edivaldo Torres.