A agência de notação financeira Standard & Poor's considerou neste sábado que os países da África subsaarianos enfrentam várias dificuldades para voltar ao crescimento registado antes da pandemia, notando um panorama mais positivo para os exportadores de petróleo.
O parlamento do Equador começa hoje a discutir um pedido de exoneração do Presidente, Guillermo Lasso, após 12 dias de protestos contra as políticas económicas do governo que já provocaram cinco mortos e 200 feridos.
Dois terços dos 3,5 milhões de habitantes de Kiev, que tinham abandonado a cidade devido à guerra, regressaram à capital ucraniana, revelou, esta terça-feira, o presidente da Câmara, Vitali Klitschko.
"Antes da guerra havia 3,5 milhões de habitantes na nossa cidade. Quase dois terços regressaram", disse o autarca em declarações televisivas, citado pela agência ucraniana Interfax.
"Claro que há muitas restrições. Mas aqueles que não tenham medo podem regressar", referiu Vitali Klitschko, que explicou que, com base na Lei Marcial em vigor, ainda há toque de recolher e um grande número de postos de controlo.
A possibilidade de a capital da Ucrânia ser atacada por artilharia russa existe, alertou ainda o representante, e nos subúrbios do Norte, que estiveram sob ocupação das forças de Moscovo, os trabalhos de desminagem ainda não foram concluídos e é proibido ir para as zonas verdes.
Face a estas condições, Klitschko recomenda que as pessoas adiem o regresso se estiverem num lugar seguro.
"Se tiver a oportunidade de estar em locais mais protegidos, onde a vida e saúde não estão em risco, por favor, fique", pediu o autarca, realçando, no entanto, que não pode dizer às pessoas para não voltarem às respectivas casas.
Quando se registou a maior ofensiva russa na capital, no início da guerra, muitos residentes de Kiev fugiram para o Oeste da Ucrânia ou deixaram o país com medo de que a cidade fosse cerca-da ou capturada por tropas do Kremlin.
Deslocados internos ultrapassam oito milhões
O número de pessoas deslocadas internamente na Ucrânia, devido à guerra, ultrapassou os oito milhões, mais 24% do que a cifra publicada anteriormente, anunciou, ontem, a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
A estimativa da OIM, feita com base numa pesquisa realizada entre 17 de Abril e 3 de Maio, adianta que a maior necessidade referida pelos deslocados é apoio financeiro.
Segundo o relatório da organização , dois terços dos entrevistados identificaram o apoio em dinheiro como a sua principal necessidade, um número muito superior aos 49% que pediam, sobretudo, ajuda financeira no início da guerra.
Mais de 70% dos entrevistados disseram precisar de dinheiro para cobrir despesas de alimentação e assistência médica.
Outras das principais necessidades apontadas pelos deslocados internos foi o abrigo, tendo 9% de todas as pessoas entrevistadas para o relatório, incluindo muitas que não são deslocadas, indicando que as suas casas foram danificadas ou destruídas.
Contabilizando apenas as que se encontram na lista de deslocados internos, o número sobe para 27%.
"As necessidades dos deslocados internos e de todos os afectados pela guerra na Ucrânia estão a aumentar a cada hora que passa", afirmou o director-geral da OIM, António Vitorino, no relatório divulgado ontem.
"O acesso às populações com necessidades urgentes de ajuda continua a ser um desafio quando as hostilidades ainda estão em curso", adiantou, acrescentando que as equipas da OIM querem continuar a dar apoio tanto aos deslocados internos na Ucrânia quanto aos refugiados nos países vizinhos.
À medida que a crise humanitária continua a piorar, mais ucranianos deslocados internamente (44%) estão a considerar novas recolocações, mais do dobro do número avançado no relatório anterior, a 16 de Março (18%).
A OIM refere ainda que, desde o início da guerra, pelo menos 320.000 pessoas receberam assistência directa da organização na Ucrânia, incluindo alimentos, itens não alimentares e de higiene, dinheiro, apoio a problemas de saúde mental e psicossocial, tendo também beneficiado das campanhas de informação para ajudar a prevenir o tráfico e abuso de pessoas.
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