"Foram condenados a 19 anos de prisão cada um por tentativa de roubo, adulteração de infra-estruturas essenciais e violação da Lei de Imigração da África do Sul pelo Tribunal de Magistrados de Emalahleni em 8 de Setembro de 2023", adiantou. Segundo a força de segurança, o incidente ocorreu em Novembro de 2020 na central de Kendal, considerada uma das maiores centrais eléctricas a carvão do mundo.

"Foi ouvido em tribunal que, a 18 de Novembro de 2020, devido a uma falha de energia na central eléctrica de Kendal, no rés-do-chão. Os seguranças teriam ido investigar e encontraram os dois acusados em flagrante, cortando os cabos de cobre", refere-se na nota da polícia sul-africana. A investigação policial produziu "provas contundentes", apresentadas em Tribunal pelo Ministério Público, sublinhou. A sentença deve servir de dissuasão para os que continuam a roubar cabos, aproveitando-se da actual crise de energia eléctrica", afirmou a comissária da polícia,   Semakaleng Daphney Manamela, citada no comunicado.

  Acordo com o Rwanda para combate 7 ao branqueamento  de capitais 

As autoridades moçambicanas e rwandesas vão passar a trocar informação sobre combate ao branqueamento de capitais e lavagem de dinheiro, conforme entendimento entre as instituições de inteligência financeira dos dois países, disse, ontem, à Lusa fonte do Governo de Moçambique.

Em causa está um memorando de entendimento rubricado, na sexta-feira, em Kasane, Botswana, entre o Centro de Inteligência Financeira (FIC) do Rwanda e o Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFIM), à margem das reuniões do Grupo de Luta Contra a Lavagem de Dinheiro da África Oriental e Austral (ESAAMLG), em Kasane, Botswana.

O acordo, assinado pela directora-geral do FIC, Jeanne Pauline Gashumba, e pelo director-geral do GIFIM, Aurélio Matavele Júnior, assume ainda o objectivo de "desenvolver, expandir e melhorar o quadro de cooperação" entre ambas as autoridades "e criar uma relação mutuamente benéfica".