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Dívida africana representa barreira para alcance dos objectivos partilhados

JA Online

O representante permanente de Angola junto das Nações Unidas, em Nova Iorque, Francisco da Cruz, afirmou, segunda-feira, que a dívida externa de África, que excede os 655 mil milhões de dólares, aliada à inflação, representa uma barreira crítica para o alcance dos objectivos partilhados, especialmente o ODS 10, que visa reduzir a desigualdade dentro e entre os países.

16/04/2024  Última atualização 15H17
© Fotografia por: Cedida
Para o diplomata, que falava em nome do Grupo Africano, no debate temático de alto nível sobre a  Sustentabilidade   da Dívida e a Igualdade Socioeconómica para Todos,  a crise da dívida não é exclusiva ao continente, mas reflecte os desafios enfrentados em muitas regiões em desenvolvimento, onde os elevados custos do serviço da dívida e a volatilidade económica restringem a capacidade de investir no desenvolvimento sustentável.

Alertou que, ao menos que sejam tomadas  medidas contra-cíclicas concretas , prevê-se que a trajectória da dívida de África acelere  nos próximos anos devido ao aumento das despesas governamentais para mitigar as consequências socioeconómicas das crises actuais.


Ressaltou que, abordar o sobre-endividamento, a sustentabilidade da dívida, a extensão do alívio da dívida, a suspensão e o cancelamento da dívida são questões de grande importância para o Grupo Africano e requerem soluções abrangentes de médio e longo prazo.

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