O petróleo continua a ser a principal fonte de equilíbrio e o motor do crescimento da economia angolana.
Hoje, celebra-se, em todo o continente, o Dia Africano para a Redução da Malária, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2007 e que tem como objectivos não apenas a consciencialização sobre a doença, mas também o reconhecimento do esforço global para o controlo efectivo da malária.
É um longo caminho na medida em que a doença, segundo alguns
especialistas, ganha, cada vez mais, espaço por força das alterações climáticas
em todo o mundo, realidade que poderá, ainda segundo a ciência, tornar
endémicas inclusive zonas outrora livres.
Mas é em África onde as
atenções continuam a concentrar-se na medida em que é no continente africano,
sobretudo na parte subsaariana, em que morrem anualmente milhares de pessoas.
Vale reconhecer os esforços
que se fazem no continente, numa altura em que se podem enaltecer algumas
conquistas que marcam definitivamente o empenho dos países africanos, das
lideranças, das autoridades sanitárias, das populações e dos parceiros
internacionais.
Segundo o Site da
organização continental, há um ano, "a
Comissão da União Africana (CUA) juntou-se ao resto do mundo para
celebrar os sete milhões de vidas salvas e mais de mil milhões de casos de
malária evitados através de redes mosquiteiras que salvam vidas, entre outras
intervenções”.
Ainda dentro das conquistas,
segundo a OMS, "entre 2000 e 2019, os incidentes de malária diminuíram 29 por
cento e 60 por cento as mortes em África. Mais de 1,2 bilião de casos e 7,1
milhões de mortes foram evitados. Cabo Verde mantém o estatuto de zero
malária desde 2018, a Argélia foi
certificada como livre de malária em 2019 e o Botswana, Etiópia, Gâmbia, Ghana,
Namíbia e África do Sul atingiram os marcos de 2020 de redução de incidentes e
mortes por malária em 40 por cento em comparação com 2015”.
O grande desafio em África,
hoje, é fazer jus ao lema segundo o qual "Zero Malaria começa comigo”, do
Inglês "Zero Malaria Starts with Me”, uma recomendação e estratégia que em toda
a África nos deve lembrar que o problema da doença que mais mata ao Sul do
Saara inicia com cada um de nós. Daí
a mensagem da direcção Regional da OMS
para África, relacionada com a celebração do dia de hoje, assinada pela sua
directora, espelhar exactamente a outra dimensão da doença.
"A malária é, no entanto, muito mais do que as intervenções médicas e tecnológicas. A malária afecta as famílias e as comunidades, e essas comunidades precisam de ser capacitadas para desempenhar um papel activo na luta contra esta doença. Como OMS África, reconhecemos que uma abordagem de toda a sociedade exige que ouçamos e aprendamos com aqueles que são mais afectados”, escreveu Matshidiso Moeti, médica e especialista em Saúde Pública tsuanesa, que se encontra à frente da OMS África desde 2015. De facto, precisamos de engajar mais as comunidades, as famílias e as pessoas singulares para o sucesso da luta contra a malária.
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LoginUm assunto profundamente sensível e que, directa ou indirectamente, toca a todos. Ninguém gosta de ser torturado e nem ver os seus nesta condição, seja de que natureza for. A tortura é uma prática antiga que ainda existe hoje. Na Idade Média, diversas formas eram usadas para punir, interrogar ou disciplinar alguém.
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