O Presidente francês, Emmanuel Macron, enalteceu hoje a importância da revolução do 25 de Abril no caminho democrático europeu, recordando que "a Europa de hoje deve muito" à coragem dos então jovens 'capitães de abril'.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, manifestou ao homólogo do Azerbaijão, Ilham Aliyev, a necessidade do reforço estratégico da segurança na Região do Cáucaso Sul, durante um encontro no Kremlin, no qual acordaram aumentar a confiança e a cooperação mútua.
A França registou pelo segundo dia consecutivo protestos espontâneos nas principais cidades contra o projecto de Lei que aumenta a idade de reforma de 62 para 64 anos, sendo que em Paris pelo menos 60 manifestantes foram detidos.
Tal como no dia anterior, milhares de pessoas, muitas destas jovens, manifestaram-se na emblemática Praça da Concórdia (Place de la Concorde, em francês), sem que o evento tenha sido promovido por um partido ou sindicato.
Além de 61 detenções, cinco Polícias ficaram feridos nos protestos na capital francesa, noticiou a agência Efe.
Durante a mobilização civil, foi feita uma grande fogueira, onde foram queimadas imagens com o Presidente Emmanuel Macron, que acusam de "virar as costas” à democracia ao aprovar a reforma sem votação da Assembleia Nacional.
O protesto terminou com a intervenção da Polícia de Choque, que cercou com agentes toda a praça.
Outras cidades, como Toulouse, Bordeaux, Lyon e Estrasburgo também registaram manifestações.
Durante o dia, os trabalhadores de saneamento que fizeram greve também bloquearam uma estação de colecta de lixo que abriga o maior incinerador da Europa, enquanto os estudantes universitários saíram das salas de aula para se juntarem às greves que afectaram diversos sectores profissionais.
Na quinta-feira, logo após a aprovação da polémica reforma, as tensões foram ainda maiores, pois as forças de segurança detiveram centenas de manifestantes, a maioria em Paris.
Os protestos resultaram em vários carros e mobiliário urbano incendiados.
Os sindicatos que organizaram greves e marchas contra o aumento da idade de reforma disseram que mais comícios e manifestações estão marcadas para os próximos dias.
Entre os artigos mais polémicos desta nova lei está o aumento da idade da reforma para 64 anos ou 43 anos de descontos, mas também o fim dos regimes especiais existentes para os trabalhadores dos Transportes, da Energia ou mesmo do Banco de França, assim como a adopção de um contracto especial para promover o emprego de pessoas com mais de 60 anos.
Macron fez das mudanças às leis de reforma a principal prioridade do seu segundo mandato, argumentando que estas alterações são essenciais para tornar a economia francesa mais competitiva e evitar a falência do sistema de segurança social.
Se uma eventual moção de censura ao Governo for aprovada na Assembleia Nacional, a proposta de alteração legislativa fica em causa e o Governo será obrigado a renunciar, o que não acontece desde 1962.
Nesse cenário, Macron pode optar por voltar a indicar a Primeira-Ministra, Elisabeth Borne, que poderá escolher o novo Governo.
Contudo, a aliança de partidos do centro liderada por Macron tem a maioria na Assembleia Nacional, tornando difícil a aprovação de uma moção de censura.
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