Economia

Dez fábricas iniciam operações na ZEE

Um total de 10 novas fábricas deverá entrar em funcionamento na Zona Económica Especial, Luanda-Bengo, até Dezembro, e gerar milhares de postos de trabalho directos e indirectos.

03/04/2021  Última atualização 12H55
Emprego lidera expectativas na Zona Económica Especial © Fotografia por: DR
Estas unidades fabris vão juntar-se a outras 10 iniciativas privadas já em funcionamento naquele espaço industrial. 
Os ministros da Economia e Planeamento, Sérgio dos Santos, e das Relações Exteriores, Téte António, vão na próxima terça-feira à Zona Económica Especial constatar o funcionamento dos empreendimentos industriais ali instalados e preparar a visita dos embaixadores acreditados no país a decorrer na semana seguinte. 

O Jornal de Angola soube que a visita vai ser dirigida pelo presidente do Conselho de Administração da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX) e da ZEE, António Henriques da Silva. Devem participar também os secretários de Estado e vários directores nacionais afectos aos dois ministérios. Este programa está enquadrado na estratégia de atracção de investimentos externos para o país, juntando a AIPEX à ZEE. 
Projectos a visitar 

Uma nota da ZEE distribuída a meio da semana dá conta que, no âmbito da atracção de investimentos, de Agosto 2018 a Dezembro de 2020, um total de 49 projectos foram registados, dos quais dez são novas unidades industriais de capital privado já em funcionamento, tratando-se da Gulkis, Mestre Akino, Nexim Technologies, Kaheel Agriculture, BD Salupráfia, Tyo Industries, Dimassaba, Nice South Atlantic, United Steel e Hiberquímica.  

Além destas, dez (10) outras novas unidades encontram-se em fase avançada de instalação, com previsão de arranque até Dezembro de 2021, nomeadamente Alga Group, Mafcom, Mayaya Mafuta, Pacote Certo, Quinta dos Jugais, Yoni Bem, TAI Investimento, ANXING, Hengye Electronics e Turi-Eri, pertencente ao grupo NAKFA, e as restantes 29 percorrendo as diferentes etapas de preparação para início ou continuidade da sua instalação. Quanto ao impacto do Programa de Privatização (PROPRIV), levado a cabo pelo Estado, através do IGAPE, cerca de 18 unidades foram já privatizadas, das 26 pertencentes à Sonangol Investimentos Industriais (SIIND), localizadas na ZEE. 
Resultados Operacionais 

Em termos de resultados de gestão, a dinâmica implementada pela gestão permitiu que os exercícios de 2018 e 2019 fossem ambos positivos, com resultados líquidos de 192,2 milhões e 532,7 milhões de kwanzas, o que permitiu, pela primeira vez desde a criação da ZEE, a entrega de dividendos ao accionista Estado no valor de 10 por cento dos resultados líquidos.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Economia