Opinião

Cartas dos Leitores

Bilhete de identidade Escrevo pela primeira vez para o Jornal de Angola e gostaria começar por saudar toda a equipa redactorial do principal diário do país. Em seguida, abordar o processo de massificação que visa proporcionar o principal documento de identidade angolano a cada cidadão.

27/07/2021  Última atualização 09H52
 Já correu melhor e hoje processa-se na medida em que o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos procura assegurar melhor serviço em todo o país. Em todo o caso, julgo que está na hora, igualmente, de promover a cultura de maior responsabilidade junto das pessoas interessadas em tratar do Bilhete de Identidade. Isto porque, como devem calcular, existem milhares de pessoas que envidam esforços para tratar do documento e estranhamente acabam por deixar de levantar a tempo. Os arquivos dos postos de identificação têm as gavetas "abarrotadas" de bilhetes por serem levantados. Não se percebe muito bem como é que as pessoas decidem tratar  do Bilhete de Identidade para depois deixarem de os levantar. Vale a pena começar por sensibilizar as famílias e as pessoas singulares para que não manifestem apenas o interesse de tratar do documento, mas que se esforcem também em levantar na hora. As instituições do Estado despendem somas elevadas para a aquisição de material para permitir que milhões de pessoas tratem do Bilhete de Identidade e não faz sentido que, na devida altura, os documentos estejam a "apanhar poeira", não raras vezes acabando por expirar dentro das instalações onde o mesmo  foi tratado.


Voltando ao processo de massificação do Bilhete de Identidade, vale  dizer que muito trabalho há ainda por se fazer na medida em que as enchentes junto dos postos de identificação continuam, praticamente todos os dias úteis da semana.
Há dezenas de milhares de angolanos sem o Bilhete de Identidade, embora uma parte significativa daqueles que contribuem para as enchentes vão para a renovação, para segunda ou terceira via. Nestes casos, que envolvam a segunda ou terceira via, acho que não ficava nada mal se os arquivos de identificação passassem a cobrar uma taxa para proporcionar maior responsabilidade. Se o Bilhete de Identidade continuar gratuito para todas as modalidades do seu tratamento, continuaremos a registar as enchentes intermináveis todos os anos. Mas se passarmos a cobrar uma taxa para aqueles que eventualmente tenham deixado perder o documento e queiram tratar de um novo, não há dúvidas de que muito que acontece pode ser evitado. Ainda bem que a nova realidade legislativa, de acordo com as iniciativas neste sentido, visam estender os prazos de validade do documento.
Nataniel  Capapela|Catete


A iluminação pública
A iluminação nas ruas de Luanda, sobretudo dos bairros recém-criados à volta da periferia da capital é indispensável para inibir o cometimento de crimes. Tenho notado um grande esforço para aumentar "os focos de iluminação" um pouco pelas ruas de Luanda, realidade que precisa de ser encorajada.  Espero que quem de direito esteja a gizar estratégias no sentido de uma reviravolta do quadro vivido ainda em muitos bairros, que até têm estruturas  para proporcionar a iluminação pública. Os postes de transportação de energia, tal como sucedia no passado, também serviam para a iluminação. Hoje, é ainda visível em muitos bairros a presença de candeeiros velhos, já sem lâmpadas, que permite que, com algum trabalho, neles sejam colocados novas lâmpadas.
Santos   Augusto| Sambizanga

Especial