Então lembrei-me que poderia fazer esta carta para denunciar uma situação perigosa, que envolve as fábricas de pão na província de Benguela e talvez noutras regiões do país. Infelizmente, temos de reconhecer que estas pequenas indústrias, que funcionam especialmente no meio urbano, demonstram sérios problemas de higiene e segurança no trabalho. Sabemos que o pão divide a importância diária com produtos da terra como a jinguba, mandioca, banana e batata doce. No entanto, continua a ser um elemento fundamental para muitas famílias angolanas (especialmente as crianças). Julgo ser importante protegermos os nossos filhos das doenças que se espalham nos bairros por via de alimentos contaminados e mal embalados. A ANIESA bem que poderia implementar medidas concretas para eliminar as padarias que não garantem as regras básicas de limpeza e asseio. 

Lola MartinsLobito

Mussulo precisa de mais atenção

Boa tarde ilustre Director. O meu nome é Esperança e escrevo para si porque lá em casa gostamos muito das praias de Luanda. A ilha já foi a nossa preferida, agora frequentamos zonas mais afastadas da cidade. Só que a pandemia estragou os nossos momentos de relaxe junto ao mar. Confesso que temos ido ao Mussulo para aproveitar a proximidade entre as casas e o mar. Só que estes tempos difíceis também nos facilitaram alguns pensamentos. No caso do Mussulo, acredito que a pandemia deu alguma folga aos poderes públicos para olhar com mais atenção para aquela bonita zona da província de Luanda. Acredito que para lá dos empreendimentos turísticos e casas privadas, o Mussulo tem outras riquezas para aproveitar, sobretudo ao nível da pesca tradicional e da protecção ambiental. Fica a dica.

Esperança Augusto Luanda

Estradas escuras
Circular à noite em algumas ruas e estradas de Luanda continua a ser um grande risco, tendo em conta a falta de iluminação pública. Neste mesmo espaço,  já li muitas cartas de leitores manifestando insatisfação por falta de iluminação na avenida Deolinda Rodrigues e noutras vias de grande movimentação de viaturas, mas nada se faz para melhorar a situação. Quantas vezes mais o cidadão deve reclamar para ver as ruas e estradas devidamente iluminadas?

João AntónioViana