Sociedade

Professores solidários com vítimas da seca

Cerca de sete toneladas de produtos diversos foram entregues, em Luanda, à Caritas de Angola, com vista a minimizar a carência alimentar da população da região Sul do país afectada pela seca, num gesto solidário dos membros do Sindicato Nacional de Professores de Luanda.

10/11/2019  Última atualização 16H50
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Dos bens entregues, constam sacos de arroz, fuba de milho e de bombó, açúcar, feijão, caixas de massa alimentar, detergentes, roupa usada, conservas diversas, manteiga, leite em pó, óleo alimentar e água mineral.
Os bens, doados na quinta-feira, foram recolhidos durante uma campanha organizada pelo Secretariado Provincial de Luanda do SINPROF, no qual participaram todos os docentes do ensino não universitário.
O secretário para Educação e Formação do SINPROF em Luanda, António Júlio, informou que o donativo resulta de uma campanha de recolha de bens, realizada em todas as escolas do subsistema de ensino não universitário de Luanda.
“Com este acto, juntamo-nos aos esforços que estão a ser feitos em todo o país, no sentido de ajudar a diminuir as dificuldades que a população da Huíla, Cuando Cubango e Cunene enfrentam face à seca”, disse, considerando ser este o momento de estender os braços às populações da região Sul do país afectadas pela estiagem.
António Júlio agradeceu a ajuda da Caritas que respondeu positivamente ao pedido para a aquisição de viaturas para o transporte dos meios e distribuição às famílias assoladas pela seca.
O director-geral da Caritas de Angola, Eusébio Amarante, disse que a instituição vai ajudar a fazer chegar os bens doados pelo SINPROF.
Eusébio Amarante afirmou que a Caritas de Angola é uma entidade de acção caritativa e social da Igreja Católica em Angola e desenvolve trabalho de apoio e promoção social das comunidades em situação de precariedade ou de exclusão social, procurando o bem-estar físico, material e espiritual, ajudando-os a ser construtores do seu próprio desenvolvimento.
“Nesta vertente, vamos fazer chegar estes bens à população de Menongue, província do Cuando-Cubango, para podermos também dar a nossa contribuição aos nossos irmãos que estão a precisar de ajuda”, disse Eusébio Amarante.
A seca que assola o Cunene, desde Outubro de 2018, afectou 880.176 pessoas.