Política

Mais magistrados do Ministério Público a partir de Setembro

O procurador-geral da República, Hélder Pitta Grós, anunciou ontem, no Dundo, a tomada de posse, no mês de Setembro, de mais 120 magistrados do Ministério Público, para evitar que um magistrado atenda mais de um município.

28/08/2019  Última atualização 19H42
Cândido Mutombo| Edições Novembro © Fotografia por: Procurador-Geral da República

Hélder Pitta Grós reconheceu que o aumento do número de magistrados não vai resolver, em definitivo, o problema que se verifica actualmente, mas acredita que vai minimizar a situação que é agravada com a falta de meios de transporte.
O procurador-geral da República referiu que a PGR continua apostada no combate à impunidade, acrescentando que esse trabalho tem sido demonstrado com vários processos que vão dando entrada no tribunal. O objectivo, disse, é que as pessoas sintam e estejam conscientes de que o país vive uma nova era para o bem-estar da população.
Entre os processos-crime introduzidos em tribunal, apontou os do antigo governador de Luanda, Higino Carneiro, do ex-director do extinto Gabinete de Revitalização e Execução da Comunicação Institucional (GRECIMA), Manuel Rabelais, e do ex-presidente do Fundo Soberano de Angola, José Filomeno dos Santos.
Hélder Pitta Grós, que se encontra na Lunda-Norte para a reunião do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público e para o lançamento de um ciclo de palestras sobre o Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), disse que o clima agora é outro, fruto do combate à impunidade, que ao longo de muitos anos influenciou negativamente o desenvolvimento do país.
As palestras que a PGR vai levar a cabo em todas as províncias visam dar o contributo para alertar os gestores públicos sobre como deverão proceder com o investimento que o Executivo coloca à sua disposição.
Ontem, no lançamento do ciclo de palestras, foram abordados temas como prevenção à corrupção, contratação pú-blica, fiscalização da gestão administrativa e financeira dos órgãos públicos.
Pitta Grós defendeu que as próximas gerações devem encontrar uma sociedade livre da corrupção. Para tal, disse, toda a sociedade deve estar empenhada para a criação de condições para que o país possa estar a nível daqueles que conseguiram erradicar a corrupção, de modo que a população possa beneficiar da riqueza que o país dispõe.

 

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