A área de exploração florestal produtiva do país está estimada em 69 milhões de hectares, representando uma vasta cadeia de exploração da flora e fauna nacional, disse hoje, em Luanda, o director nacional do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) do Mi-nistério da Agricultura e Florestas, Simão Zau.
Em declarações à Angop, o director do Instituto de De-senvolvimento Florestal sublinhou que os 69 milhões de hectares representam cerca 56,3 por cento do território nacional. Simão Zau frisou que a exploração florestal em grande escala está concentrada nas províncias de Cabinda, Uíge, Bengo, Cuanza-Norte, Moxico, Lunda-Sul, Cuando Cubango e Huambo e, em pequena escala, no Zaire, Malanje, Huíla, Bié e Lunda-Norte, todas com diversidade de espécies.
Questionado sobre o facto de cento e 15 mil hectares de florestas para explorar ma-deira e 1.000 para a exploração de carvão vegetal estarem inexploradas nos municípios de Massango e Cambundi Catembo, por falta de empresas licenciadas para o efeito, Simão Zau, disse que a solução depende da disponibilidade de mais empresas do sector.
Regra geral, a campanha florestal anual tem início a 1 de Maio e termina a 31 de Ou-tubro. Mas, este ano, a abertura da campanha florestal foi feita apenas a 14 de Agosto, devido às medidas tomadas pelo Executivo, de modo a disciplinar a actividade de exploração florestal, no quadro da aprovação e publicação do novo regulamento florestal, construção de interpostos de ma-deira, definição dos preços de referência e a obrigatoriedade de depósito de dívidas em bancos angolanos, para exportação da madeira.
No período de vigência, são permitidas actividades de plantação, exploração de produtos florestais, transportação, transformação e comercialização, entre outras. Após o encerramento da campanha florestal, as outras actividades continuarão a ser exercidas, como plantação de diferentes espécies florestais e transportação da madeira em toro concentradas até às unidades industriais, dentro da mes-ma província.
As obras de reabilitação do troço Catete-Maria Teresa foram consignadas, esta segunda-feira, numa cerimónia testemunhada pelo governador da Província de Luanda, Manuel Homem, e pelo ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos dos Santos.