O Executivo garante que vai continuar a estimular os cidadãos a empreender na Agricultura, Pescas e Indústria, mediante a formação e atribuição de microcréditos, no quadro da operacionalização do Fundo Nacional do Emprego e outros projectos e programas inseridos na Agenda Nacional para o Emprego, informou a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Dias Rodrigues.
O estabelecimento de acordos para eliminação da dupla tributação com outros países pode contribuir significativamente para a atracção de mais investimentos privados no país, possibilitando a aceleração da diversificação da economia nacional, considerou, em Luanda, o director geral da empresa Ernst & Young Angola (EY).
Luís Marques, que falava na quinta-feira a propósito de uma conferência sobre “Recuperação e reestruturações de empresas no actual contexto económico em Angola”, referiu que os acordos de dupla tributação podem criar incentivos aos investidores dos países interessados a investir em Angola e aumentar o volume de negócios no país.Para que o processo de diversificação económica seja mais célere, o gestor sugere a criação de condições adequadas que permitam aos empresários investir no sector produtivo do país e exportar os produtos nacionais.
O especialista reconheceu os passos que o Executivo angolano tem dado para alavancar o processo de diversificação da economia nacional, com a provação da lei do investimento privado que visa essencialmente desenvolver o sector não petrolífero e aumentar o volume de negócios em Angola.
Para Luís Marques, as perspectivas do crescimento económico do país devem ser projectadas a curto prazo e reavaliadas mensalmente por causa das incertezas do mercado financeiro, resultantes da baixa do preço do petróleo no mercado internacional.Na sua óptica, a sobrevivência de cada empresa no contexto actual depende em grande medida da observação crítica da estrutura de custos e na tomada de decisões acertadas, evitando o declínio ou falência.“Cada empresa deve rever as suas políticas de negócios e actuar em conformidade com os desafios que possui”, acrescentou.
A conferência que visou sensibilizar a comunidade empresarial nacional para os desafios actuais e futuros, decorrentes do enquadramento macroeconómico para o sucesso e sustentabilidade dos modelos de negócios, contou com a participação de especialistas das áreas financeira, fiscal, regulatória e empresários.Temas como “Contexto económico em Angola”, “Dimensão fiscal e económico-financeira das reestruturações”,
“Dimensão contabilística e de relato financeiro de operações de reestruturação”, entre outros dominaram a agenda da conferência, que antecedeu igualmente a comemoração dos 60 anos de actividade da EY em Angola.Um ciclo de conferências sobre recuperação e reestruturação de empresas no actual contexto económico está a ser realizado pela empresa Ernst & Young Angola para sensibilizar a comunidade empresarial a mitigar os efeitos da crise.
Mitigar a crise
As conferências são abordadas em painéis, apresentando as diferentes oportunidades de optimização e as medidas para mitigar os principais riscos avaliados.Luís Marques, director-geral da Ernst & Young Angola, disse que a abordagem se centra no contexto económico factual, numa altura em que as expectativas das empresas são de alguma ansiedade, baseadas num futuro incerto e com realidades económicas diferentes a afectar o mercado.
Para estruturar uma empresa, o director-geral da Ernst & Young Angola informou que se deve olhar para as estruturas dos custos, de forma crítica, e tomar medidas necessárias, para evitar a falência.
“Não há uma receita única para as empresas. Deve ter-se em conta os negócios, os mercados e actuar em conformidade com os desafios que existem”, sublinhou.
Outros desafios para os empresários angolanos prendem-se com a criação de condições para que haja investimento no sector produtivo e limitar as importações. “Há um tipo de perspectiva que deve ser avaliada, dependendo do nível de contrato”, referiu.
Nessa perspectiva, afirmou, a diversificação da economia continua a ser um desafio incontornável. “Têm sido dados passos neste sentido, não só com o investimento fora do sector não petrolífero, mas no fundamental devem criar-se condições financeiras e de ordenamento”, apelou.As conferências, que decorrem desde Outubro, vão até Junho do próximo ano, no quadro dos 60 anos de actividade da Ernst & Young em Angola.
A empresa de consultoria internacional está presente em 150 países e emprega mais de 230 mil pessoas, 130 das quais em Angola.
O Serviço “Feito em Angola” do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) está a ser apresentado na 13ª edição da Feira Internacional de Benguela (FIB), que termina hoje, no Estádio Nacional de Ombaka.
O país tem 1.039 áreas por desminar até 2025, o que representa uma superfície estimada em 70 milhões de metros quadrados, afirmou, em Caxito, província do Bengo, o director-geral da Agência Nacional de Acção contra Minas (ANAM).
O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA exortou, sábado, numa mensagem divulgada em alusão ao Dia de África, os líderes africanos a reflectir sobre os vários desafios do continente, entre os quais a necessidade da promoção da unidade africana.
Milhares de fiéis católicos e de outras congregações religiosas participam, até hoje, na 9ª peregrinação ao Santuário de Santa Rita de Cássia, situado na aldeia de Casseche, a 15 quilómetros da cidade do Uíge.