"A atenção aos detalhes, empatia e capacidade de comunicação são elementos valiosos para a criação de ambientes em que todos se sintam valorizados e respeitados, quer nas visitas de Estado, negociações de alto nível ou outros eventos”, disse.

As mulheres em funções protocolares, disse, a também embaixadora, ajudam a colmatar lacunas, promover a boa vontade e a construção de relações duradouras. Por este motivo, continuou, ao olhar para o futuro, é crucial o continuo apoio e a capacitação das mulheres nesta área, pois os contributos são essenciais não só para a prática de protocolo, mas também para os objectivos mais vastos da diplomacia, negócios e da sociedade em geral.

"Continuemos a defender o papel da mulher no protocolo, reconhecendo as contribuições vitais e lutando por um futuro mais inclusivo e equitativo”, defendeu.

De acordo com a presidente da Associação de Profissionais de Cerimonial e Protocolo de Angola, Hildeth Coimbra, a realização da primeira edição do "Chá Protocolo no Feminino” teve como objectivos contribuir para a compreensão do papel das mulheres no cerimonial e protocolo, assim como analisar a importância do cerimonial e protocolo na promoção da imagem da mulher.

Constam ainda dos objectivos, despertar nas mulheres a importância do cerimonial e protocolo no desempenho das funções e reconhecimento do valor, do histórico protocolar das soberanas dos antigos e actuais reinos angolanos, partilhar experiências e as boas práticas relativas à participação das mulheres em eventos e solenidades.

Durante o evento, foram debatidos temas como, "Mulheres que marcam o protocolo nos reinos de Angola”, "Cerimonial e protocolo sensíveis ao género”, "Os desafios do protocolo feminino no contexto empresarial”, "O protocolo no feminino no contexto de organizações políticas e das organizações religiosas” e a "Africanidade na construção da imagem feminina”.