Cultura

Destacada a importância da requalificação dos museus

A directora do gabinete provincial da cultura, Rosa Tchitali, destacou o empenho do governo local na requalificação e manutenção do Museu Nacional de Arqueologia, que actualmente oferece melhores condições de acomodação das peças.

20/05/2023  Última atualização 09H15
Rosa Tchitali (à esquerda) © Fotografia por: Fernando Oliveira | Edições Novembro

Rosa Tchitali falava, em representação do governador provincial de Benguela, Luís Nunes, no acto de abertura do 8º Encontro Nacional dos Profissionais de Museus, que durante dois dias, quinta e ontem, decorreu, em Benguela, sob o lema "Museus, Sustentabilidade e Bem-Estar”.

Segundo a governante, com a reabilitação do museu, procurou-se manter a originalidade da estrutura. Disse que foi melhorado para dar resposta aos principais desafios do sector, no sentido de as tornar mais inclusivas e uma instituição mais atractiva. Explicou que, o Museu Nacional de Arqueologia, foi construído no século XVII a XVIII.

A instituição museológica, foi um lugar de armazenamento temporário dos escravos, para serem exportados para as Américas e Europa, em navios negreiros. Referiu que, dado este facto e atendendo a relevância histórica do local, o Governo Provincial de Benguela, teve a iniciativa de a reabilitar, por formas a manter a viva história viva, como um importante activo cultural.

A responsável afirmou que a existência dos museus no país, remontam aos ano de 1936, na altura em que foi construído o Museu do Dundo, conhecido como o "guardião da memória do Leste de Angola” e considerado um dos mais importantes patrimónios culturais de África.

Rosa Tchitali avançou que, actualmente, os museus enfrentam constantes mudanças e obrigam a adaptar-se às novas estratégias, para atrair visitantes e desfrutar do passado por meio das peças e colecções expostas.

A directora do gabinete provincial da cultura considerou os museus, lugares de preservação dos costumes de um povo, locais de pesquisa e de exposição do património histórico e cultural de um país. O mesmo, lembrou, deve servir também de um local de intensa produção de conhecimento e formação.

O executivo, disse, está a dar prioridade à manutenção da memória colectiva dos angolanos, com a recuperação, requalificação e renovação dos museus. A título de exemplo, disse, citou, os museus de História Militar, Natural, Antropologia e do Dundo. Daí que, os museus, explicou, devem continuar a ser transformados em lugares de busca constantes de conhecimentos sobre a história dos povos.

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