Segundo o representante provincial da Comissão Nacional Intersectorial de Desminagem e Assistência Humanitária (CNIDAH), Chile Manuel  Chicanha, houve uma redução de áreas limpas, em comparação com o ano anterior. Em declarações à Angop, o responsável referiu que, actualmente, a província conta unicamente com o MAG, porque as outras operadoras, como INAD, Repartição de Engenharia e Infra-estrutura da Região Militar Leste, bem como a Sétima Brigada de Desminagem da Casa de Segurança do Presidente da República, interromperam os trabalhos em 2014.

Informou que as minas continuam a fazer vítimas no Moxico, tendo, no período em referência, causado seis mortes, em 20 incidentes, o mesmo número registado em 2019.Os incidentes ocorreram nos bairros Sakwatcha (Camanongue), bairro Nzaji (Cameia), localidade do Luconha, Lu-vuei (Bundas) bairro Hoji-ya-Henda (Tchume/Bundas), Liangongo (Léua) e Tchifako na comuna de Cangumbe.
O responsável lembrou que a província do Moxico tem 169 áreas minadas e 39 zonas suspeitas. No ano passado, o MAG foi uma das organizações que beneficiou da doação adicional do Governo dos Estados Unidos da América para a desminagem em Angola, no valor de 11,1 milhões de dólares.