Sociedade

Desmantelada rede de roubo de viaturas

De acordo com o SIC, as viaturas de marca Toyota, modelo Rav 4 e Corolla, de-pois de roubadas, eram adulteradas, para revenda a preços irrisórios.

04/03/2021  Última atualização 16H10
Diligências continuam para a detenção dos outros três integrantes do grupo de meliantes © Fotografia por: Edições Novembro
O porta-voz do SIC/Geral, superintendente Manuel Halaiwa, disse ontem, ao Jornal de Angola, que os cinco indivíduos foram detidos mediante acções operativas realizadas de forma sequencial, em torno de um processo-crime de roubo e furto de viaturas.
As acções operativas, disse, culminaram com o desmantelamento parcial do grupo de meliantes, composto por oito elementos, encontrando-se três em parte incerta.

Explicou que a idade dos elementos da rede de furto e roubo de viaturas vai dos 38 aos 42 anos.
O SIC, acrescentou, apreendeu uma viatura de marca Toyota modelo RAV4 de cor marrom, com a matrícula LD-26-04-BE, que havia sido furtada no dia 20 do mês passado, no município do Talatona, bairro Fubu, em que foi lesado o cidadão Agostinho Manuel Filho, 44 anos.

Foi igualmente apreendido outro Toyota modelo RAV4, cor azul, que presume-se ter sido furtado e alterado, uma vez que os detidos não conseguiram justificar a proveniência do mesmo.
Para conseguir roubar ou furtar as viaturas, segundo o SIC, os elementos da rede usavam várias chaves, mas viam o trabalho facilitado uma vez que, na sua maioria, os fechos e ignições estavam viciados.

Os meliantes encontravam as viaturas estacionadas, preferencialmente em parques de cemitérios, quando os lesados fossem enterrar ente-queridos, ou ainda de tribunais e mercados da cidade de Luanda.
Manuel Halaiwa sublinhou que o SIC está a realizar diligências para a detenção dos três elementos que compõem o grupo, bem como a apreensão de outras viaturas.

Uma fonte de SIC/Luanda explicou ao Jornal de Angola que esse não é o primeiro caso em que viaturas são roubadas, adulteradas e/ou desmontadas. Acrescentou que existem casos em que marginais, depois de roubarem ou furtarem viaturas, levam-nas para outras províncias, no sentido de serem comercializadas.
Frisou que em muitos casos existe um mandante que compra as viaturas, para uso pessoal ou para revenda.

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