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Angola participou, na quarta-feira, no Rio de Janeiro, Brasil, no acto de formalização e pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no âmbito da Reunião Ministerial de Desenvolvimento do G20, cuja delegação angolana é chefiada pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.
O primeiro-secretário provincial do MPLA em Benguela, Luís Nunes, afirmou, sábado, no município do Cubal (186 quilómetros a Sul da cidade das Acácias Rubras), que o partido tem trabalhado “incansavelmente” para garantir que nenhum desafio, por mais complexo que seja, comprometa a visão de um país, em geral, e a província, em particular, mais justo, próspero, desenvolvido e inclusivo.
Luís Nunes, que fez esta afirmação ao discursar no acto provincial de antecipação aos festejos dos 67 anos da fundação do MPLA, a assinalar-se a 10 do mês em curso, decorrido no campo de futebol, na sede municipal do Cubal, disse que os sectores sociais, como a Saúde, Educação, Vias de Comunicação, Energia Eléctrica e Águas, bem como a Agro-Indústria têm e continuam a merecer uma atenção especial.
O dirigente disse que no sector da Saúde se está a investir na melhoria das infra-estruturas, na formação de profissionais e no acesso a serviços de qualidade, reconhecendo que uma população saudável é a base de qualquer nação próspera.
Na Educação, indicou, tem-se trabalhado para proporcionar um ensino de qualidade, referindo, também, a melhoria das vias de acesso, por ser essencial para a ligação e interligação entre as regiões. Quanto à Energia, considerou-a vital para as populações, tendo assumido o compromisso de investir em soluções sustentáveis, através do acesso à energia limpa e água potável.
Resolução dos
problemas reais
O primeiro-secretário do MPLA em Benguela, Luís Nunes, destacou, ainda, que a resolução dos reais problemas das populações é uma prioridade inegável do partido, assegurando a formação profissional e o fortalecimento das competências dos cidadãos.
"Somos uma força de mudança positiva e é através da unidade e solidariedade que alcançamos novas conquistas”, referiu, frisando que a verdadeira grandeza do MPLA reside na capacidade de enfrentar os desafios do povo de frente, oferecendo soluções concretas e eficazes.
O dirigente esclareceu que a história do MPLA se cruza com a da jovem nação e em todas as fases o partido demonstrou uma resiliência inabalável, determinação férrea e um compromisso incondicional com a pátria.
Para Luís Nunes, a necessidade, por vezes, de medidas menos populares em prol da estabilidade, saneamento económico do país, sobretudo neste momento crítico, faz com que a coragem política se torne uma ferramenta vital para o progresso sustentável.
Para o partido, frisou, o verdadeiro motor de desenvolvimento reside nas pessoas, na educação, formação e na capacidade de inovação: "O partido que sustenta o Executivo tem estado na vanguarda, traçando e implementando políticas que nos conduzem em direcção à sustentabilidade, garantindo que a resolução dos problemas sociais permaneça no cerne das prioridades”.
Segundo Luís Nunes, outra das conquistas mais significativas é a aposta forte e inédita no capital humano, defendendo que o trabalho partidário deve ser contínuo, quer na mobilização quer na organização e disciplina.
Historiador destaca continuidade das vitórias dos antepassados
O académico manifestou estas palavras durante uma palestra na abertura da jornada dos 67 anos da fundação do partido, no último sábado, da qual participou a primeira-secretária do MPLA no Huambo, Lotti Nolika, membros do Comité Provincial e militantes.
Venceslau Cassesse disse que o MPLA sempre lutou para a concretização da vontade do povo angolano, como a liberdade, através da Independência, um projecto baseado na célebre palavra de ordem de António Agostinho Neto, assente em "O mais importante é resolver os problemas do povo”.
O historiador considerou o partido uma instituição que sabe ler os fenómenos da história e adoptar estratégias para se posicionar no mundo moderno, além de lutar para a democratização do Estado, pois a democracia de Angola já constava no manifesto do MPLA lançado em 1956.
Reforçou que o partido teve a coragem e força de criar políticas para passar de um Estado monopartidário para um democrático, sem sobressaltos. Depois das eleições de 1992, analisou Venceslau Cassesse, o MPLA provou ao mundo a maturidade de ultrapassar os problemas do país, primando pelo diálogo até ao alcance da paz definitiva.
Estácio
Camassete | Huambo
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