Nesses últimos dias, a infra-estrutura continua a apresentar um grande risco para a comunidade local, indicador de total perigo e visto que pode desabar definitivamente a qualquer altura.

De modo a salvaguardar a vida dos pacientes, decidiu-se transferi-los em sala provisória, situada no mesmo recinto do referido hospital, onde continuam a beneficiar dos cuidados médicos de saúde, nas diversas especialidades, disse.

Explicou que no ano passado 2022, com as fortes chuvas que se abateram pela região do Dombe Grande, a infra-estrutura começou a ruir e algumas paredes caíram, incluindo o tecto, que também desabou.

As águas das chuvas na altura, penetraram no interior do edifício, ocupando várias áreas de serviço e algumas enfermarias, tal facto, levou a que a comissão multissectorial do Dombe grande, decidisse manter os pacientes distanciados desse perigo.

Esta quarta-feira, a administradora municipal da Baía Farta, Rosaliana Kasisa, deslocou-se ao local onde constatou a gravidade da situação, que clama por uma demolição e a construção no local de outro hospital, contrariamente a simples reabilitação, pelo facto de o mesmo ter sido feito de adobes e vigas de madeira.

 A responsável, manifestou satisfação pelas condições de acomodação provisória que foram criadas para os pacientes internados, de modo que continuem a lhes ser prestados os cuidados médicos com qualidade desejada.

Segundo a governante, o assunto já é do domínio do governo provincial de Benguela, que tem apostado fortemente nas melhorias da qualidade de saúde para a população da província.

Referiu que, nos últimos tempos, a província de        Benguela e o município da Baía Farta, de forma particular, tem vindo a alcançar bons êxitos, no domínio das infra-estruturas sociais, no quadro da execução de várias acções desenvolvidas pelo governo local, principalmente, na base do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios – PIIM, este que tem vindo a mudar a imagem a nível de todas as localidades, fundamentalmente, nos municípios, comunas e povoações.

O administrador comunal do Dombe Grande Edgar Baptista, fez saber que a unidade hospitalar em causa data dos anos de 1938, da época colonial e em função do tempo, depois de ter servido a população durante o referido tempo, foi se degradando.